Peru – Pisac, Ollantaytambo e Chinchero

Neste dia fiz o primeiro passeios ao redores de Cusco, conhecendo Pisac, Ollantaytambo e Chinchero, que fazem parte do Valle Sagrado.

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Dia 15/05/2019 – Conhecendo Pisac, Ollantaytambo e Chinchero no Vale Sagrado

Depois de chegar e conhecer um pouco da cidade de Cusco, era hora de fazer os passeios. O dia de hoje estava reservado para fazer uma pequena parte do Vale Sagrado, a saber: Pisac, Ollantaytambo e o povoado de Chinchero.

Ficamos hospedados no “Yuri’s House Hostal” porque era praticamente do lado da Plaza de Armas. Hoje em dia, nem acho mais este hostel no Booking. Mas ele ficava perto do “Hostal Casa Del Inka“, “Casa Suecia Cusco“, “Hostal Corihuasi” e da “La Casa de Laura“. São ótimos lugares também (fica a dica). Esta localização é ótima (perto da Plaza de Armas), mas caso queira dar uma olhada, há mais opções no mapa abaixo.



Booking.com

Assim que acordamos fomos até o terraço já que lá tinha um boa vista da cidade.

De barrigão cheio, peguei minha mochilinha e fiquei pronto para fazer o passeio que levaria até Pisac, Ollantaytambo e Chinchero.

Um guia chegou no hostel e ele me conduziu até uma pracinha que seria o ponto de encontro. Depois de uns minutos nós entramos numa van e eles foram pegando alguns turistas pelo caminho em seus respectivos hotéis. Com a van já meio cheia, fomos até uma garagem.

É nesta “garagem” que saem praticamente todos os passeios (com agências turísticas) por ali em Cusco. É o ponto de encontro de várias agências para encher um ônibus e assim um guia específico vai levando e falando sobre todas as curiosidades do lugar.

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Enquanto estava ali esperando o ônibus encher, acabei conhecendo um casal de brasileiros – mais precisamente de São Paulo. Muito gente boa eles.

Todos já dentro do ônibus, pegamos a estrada e a nossa primeira primeira parada foi em em um mercadinho para fazer algumas compinhas.

Dali, fomos direto para Pisac.

Pisac

O trajeto para Pisac é bem bonito. Vários cenários bonitos e eu recomendo que fique do lado direito do ônibus (lado do passageiro). Era onde eu estava (por sorte) e então fui admirando todo o caminho.

Foto de dentro do ônibus
Eles deram um bilhete (válido para os dois dias) e ia ticando conforme ia fazendo os passeios.

Ao chegar em Pisac, percebi que tinha mais duas brasileiras ali com a gente. Uma Avó e neta. Acabei pedindo a neta tirar uma foto minha.

Pisac era uma lugar que eu estava doido para conhecer. O guia foi andando com a gente até certo ponto e falando tudo sobre o lugar. Chegou em determinado lugar que ele nos deixou livre para caminhar a vontade por lá. Apenas tinha que estar de volta em tal ponto de encontro a tal hora. Combinado. Fui andando a tentar explorar ao máximo o pouco tempo que eu tinha ali.

Tínhamos aproximadamente um hora e percebi que este tempo é pouco. Cheguei a ir em um mirante…

… mas uma hora é realmente é bem pouquinho. Eu sabia que tinha mais coisa por ali e que daria pra passar mais tempo. Talvez se alugasse um carro e ir pra lá por conta própria, deixando um dia inteiro só para explorar aquele local, deve ser uma boa ideia. Fica a dica.

Após conhecer um pouco do local, me apressei para voltar para o ponto de encontro no horário combinado. Quando cheguei, o guia já estava caminhando com o povo de volta para o ônibus.

Todos acomodados, agora era hora de ir até Ollantaytambo.

Almoço em Urubamba

Antes de chegar em Ollantaytambo em si, fizemos uma pequena parada em Urubamba. Este seria o nosso local de almoço.

Ele já estava incluso no pacote, porém, as bebidas eram pagas a parte. Tinha diversas opções de comida, então aproveitei e resolvi experimentar o Ceviche, que é um prato típico peruano. Achei o Ceviche deles bem mais apimentado do que estamos costumados a comer no Brasil. Mas enfim, eu gostei.

Pedi uma coca cola, mesmo sabendo que tinha que pagar por ela. Minha coca veio um pouco quente, então perguntei em inglês para um rapaz ali do lado se a dele estava gelada. Disse que sim e realmente estava mais gelada que a minha. Pedi um copo com gelo e, para minha surpresa, eles tinham gelo!!! Finalmente achei um lugar que tinha gelo. Maioria dos lugares que fui até ali, as bebidas não vêm exatamente gelada. Vem em temperatura ambiente. Tudo bem que lá é um pouco frio que no Brasil, mas não é GELAAAADO. Dessa vez consegui uma bebida gelada, hehe.

Do lado de fora do restaurante tem umas araras
e lhamas também
Bob marley

Tinha um Venezuelano do meu lado na mesa e ficamos conversando um pouco. Falei que estava com planos de visitar o país dele, e subir o Monte Roraima no carnaval. Porém, com o fechamento das fronteiras naquele ano, não teria realizar este sonho.

De barrigão cheio, voltamos para a estrada para conhecer Ollantaytambo.

Ollantaytambo

Antes mesmo de descer do ônibus, a guia nos advertiu que lá ventava bastante e ela está certa: Venta um cadinho, a ponto de levar o seu chapéu embora e nunca mais ver. Como eu não tinha nada que o vento poderia levar, então continuei despreocupado.

Ps: Ali em Ollantaytambo, para quem quisesse, já poderia descer ali e pegar o trem que leva até Águas Calientes e então Machu Picchu. Algumas pessoas fizeram isso.

Depois de percorrer as dezenas de barraquinha de artesanatos que tem por ali, começamos a nossa subida.

No caminho a guia ia falando sobre o lugar e as plantas endêmicas que tem por ali.

Assim que chegamos lá no topo da montanha, no templo do sol, começou a cair uma chuvinha de leve. Cheguei a ficar preocupado em que isso poderia estragar o passeio, mas acabou que chuva mal deu para molhar o chão. Só refrescou mesmo, graças a Deus.

Depois de descer toda montanha e já de volta no ônibus – com ele um pouco mais vazio já que algumas pessoas descer para ir até Águas Calientes – pegamos mais algumas horas de estrada até chegar em Chinchero, já quase anoitecendo.

Chinchero

Ao chegar em Chinchero aproveitei que lá tem um banheiro 0800, de graça. Ali também é um lugar que vende vários artigos feitos com lã de alpaca. Comprei uma luva MUITO boa que realmente esquenta! Primeira luva que uso na vida que realmente sinto que ela protege do frio.

Era uma luva de alpaca adulta, pelo que a vendedora disse. Saiu por 15 soles e valeu cada centavo! Já vou me preparando para as próximas viagens, que provavelmente serão em lugares frio e desérticos.

Enfim, depois de ouvir o discurso das vendedoras ali em Chinchero sobre a fabricação das roupas e o cultivo da lã, voltamos para o ônibus e o nosso destino final era a cidade de Cusco.

De volta pra Cusco

Chegando em Cusco, o ônibus nos deixou próximo ao Templo do Sol. Dali fomos andando.

O casal de aposentados veio comigo e eles estavam preocupados porque já mais de 19h e eles queriam trocar um pouco os dólares que haviam levado, porém, maioria das casas de câmbio já estava fechada neste horário. No meio do caminho mostrei uma para eles que ainda estava aberta e ali eles ficaram. Nos despedimos e então segui para o meu hostel. Um dia a gente se esbarra por ae.

Descansando para o dia seguinte

Voltei para o hostel e Lais estava vomitando. Falei para ela fazer um teste de gravidez. Deixei ela dormindo e fui para o centro comprar um miojo e ovos para fazer a minha janta. Depois de jantar e tomar um banho, gora era hora de descansar já que amanha seria o segundo dia de passeio pelo Valle Sagrado.



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