Peru – Nevado Pastoruri em Huaraz

Neste dia conhecemos o nevado/glacial Pastoruri, na cidade de Huaraz, no Peru. Uma geleira com um caminho maravilhosoe que está diminuindo a cada dia.

Se quiser ver o índice desta aventura, só clicar aqui.


Dia 10/05/2019 – Nevado Pastoruri

Depois de descansar bastante do dia anterior, saímos do Aldos hostel e fomos tomar o nosso café da manhã, que não é exatamente no hostel, e sim em um estabelecimento ali perto. O hostel nos deu duas plaquinhas e para ir numa padaria e fazer o “dasayuno”. Nós gostamos bastante do Aldos hostel; o quarto e banho quente são maravilhosos. Mas existe diversas outras opções de hospedagem pela cidade.



Booking.com

O café eles dão um concentrado de café e água quente e aí você mistura tudo. Já o pão é um pão típico deles e vinha com ovos mexidos.

Foto do “desayuno” tirada no dia anterior

De barrigão cheio, pegamos a nossa mochilinha e fomos pra Van. A programação de hoje seria conhecer o nevado/glacial Pastoruri. Dessa vez seriam duas horas até o início do passeio. No meio do caminho paramos para tomar um chá de coca. Resolvi experimentar. O chá já era incluso no passeio. Aproveitei que já estava ali e comprei um saquinho com várias folhas de coca por apenas 1 sol. Esse saquinho durou até o fim da viagem e ainda sobrou, pois ainda trouxe de volta para o Brasil.

Voltamos para a van e pegamos a estrada mais uma vez. Passamos pela laguna Patachocha e poucos segundos depois chegamos na entrada do Parque Nacional Huascaran em si. O ingresso teve um custo de 30 soles para a entrada neste setor do parque. Existem diversos outros setores (com outras entradas) e cada um, um preço diferente mas nada absurdo.

Entramos no parque e o caminho você consegue ver abaixo.

Entramos no parque e o caminho você consegue ver abaixo.

Powered by Wikiloc

Parque Nacional Huascaran

Entrada do Parque Nacional Huascaran
Posto de controle. Tem banheiros ali.
Essa planta, puya, demora cerca de 10 anos para cresce quatro centímetros. Veja como é gigante! Ou seja, é beeeem velha.

Fonte Gaseificada

Já dentro do parque, a nossa primeira parada foi na fonte gaseificada.

Diversas puyas gigantes!
Ali também há a opção de pagar alguns soles e tirar uma foto bem estilizada com as lhamas. Não quis tirar.

Assim que chegamos perto da fonte, eu achei que ela seria quente. Perguntei em inglês a um rapaz que estava ali bem perto dela e ele me disse que não. Aí sim tive coragem de tocar na fonte. Hehe.

Laguna Siete Colores

Bom, conhecido a fonte gaseificada, voltamos para a van e a nossa próxima parada foi na Laguna 7 cores.

Tinha uma plataforma para subirmos e observarmos bem as diversas cores da laguna.

Na laguna em si, dependendo da hora e incidência de raios solares, é possível ver as diversas tonalidades de verdes e cores diferentes. Eu confesso não vi porra nenhuma muita coisa. Deve ser pelo tempo um pouco nublado neste dia.

Andamos de volta até chegar no carro/van observando as diversas puyas que conseguiram crescer acima de 3000 m de altitude. Algumas delas parecem estar queimadas, mas é um efeito dado pela autocombustão. Doidera isso.

Nevado Pastoruri

De volta à estrada e finalmente chegamos no estacionamento do parque. Ali começava a nossa caminha para ir até o Nevado Pastoruri. Chegou a hora!

Chegou a hora de caminhar!
O caminho é bem bonito

Como já se começa a caminhar acima dos 4000 m de altitude, o maior desafio é a falta de ar: o soroche, o mal de altitude. Tinha tomado chá de coca, masquei as folhas de coca, ainda tinha tomado um remédio antes de começar o passeio e mesmo assim, já no final do passeio, ainda senti uma leve dor de cabeça. Leve, mas teve. Lais, que não tomou chá, nem mascou as folhas de coca e nem tomou nenhum remédio, não sentiu absolutamente nada! A menina é sinistra. Cada um reage de um jeito, né?

A caminhada começa acima dos 4000 e chega em 5000 metros de altitude. Para isso existe a opção de ir de cavalo para quem quiser. A gente foi a pé. Tem uns banquinhos durante o “sendero” para ir descansando.

Quase chegando na geleira

Um pouco depois, chegamos no nevado Pastoruri. Tem um mirante um pouco mais elevado, com uma escadinha até ele. Resolvi ir até lá, e como estava me sentindo bem até aquele momento, resolvi subir as escadinhas correndo. Hehehe. Consequência: ao chegar lá em cima no mirante, senti uma leve dor de cabeça.

Depois de conhecer bem o lugar, aproveitar/agradecer por aquele momento, comemos alguma coisinha por ali que trouxemos na nossa mochilinha e então fomos tirar fotos.

Satisfeitos, começamos a nossa volta até a van.

Quase chegando de volta no posto de controle.

No percurso de volta, enquanto estávamos voltando para o posto de controle, vimos algumas pessoas começando a caminhada. Deu uma certa pena porque eles iam pegar um tempo quase todo fechado fechado e chovendo/nevando.

Nisto começou a nevar/chover granizo. Foi bem legal. Uma experiência completa. Quando estávamos bem perto da van, a chuva/neve apertou ainda mais. Chegamos ali na hora certa já que pegamos muito pouco da chuva. Deu para curtir muito bem tudo o que o lugar tinha pra oferecer.

De volta a Huaraz

As roupa no varal!

De volta a cidade de Huaraz, descansamos um pouco, tomamos nosso banho e então fui pegar no varal pegar as roupas que havia lavado no dia anterior. O varal é lá em cima no terraço que tem uma vista maravilhosa da cidade e suas montanhas. Ao chegar lá em cima não achei minhas roupas. Estava preocupado porque, como choveu no final do passeio lá no parque, as roupas deveriam estar todas molhadas. Nesse momento em que não achei minhas roupas, um brasileiro falou comigo. Falou que as voluntárias do hostel tiraram a roupa do varal e dobraram e guardaram para gente. Nossa… fiquei sem palavras com aquele cuidado. O hostel já tinha me conquistado pela ótima localização e por ter um bebedouro. Agora então! Voltei para o quarto e falei sobre as roupas parar a Lais e ela adorou. Falei também que tinha um outro brasileiro por ali.

Andando um pouco mais pela cidade

Depois um tempo, fomos para a rua comer e passear. Fomos no restaurante “encontro” e ali comemos lasanha e uma jarra de suco de laranja. Lugar bem bonitinho e romântico. Tocou uma música Brasileira. Leoni se não me engano.

Depois da janta fomos rapidinho na rodoviária “Cruz del Sur” comprar a passagem para a noite do dia seguinte: a idéia era fazer o passeio de manha (laguna 69) e à noite pegar ônibus de volta pra Lima. E de Lima, ir até a cidade de Ica.

Passagens compradas, fomos no mercado comprar suprimentos para o passeio do dia seguinte. Compramos tangerina (que era muito boa e não tinha caroço) e uma barra de cereal energética. Iríamos precisar já que o passeio do dia seguinte era a famosa (e cansativa) Laguna 69.



Índice da aventura

Comentários