Jalapão – Mateiros x São Felix

Nosso penúltimo dia de viagem pelo Tocantins, onde conhecemos o fervedouro Rio Sono, o Ceiça, Macaúbas e o Por Enquanto já em São Felix.

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Neste dia, não sei o porquê, mas acabei acordando de madrugada. Umas 5 da manhã. Minutos depois de eu estar acordado, meu celular tocou com um lembrete de que eu já poderia fazer o check-in no avião de volta para o RJ. Iria aproveitar que já estava ali na Pousada Monte Videl, com internet, e fazer logo. Foi ai que vi uma merda que tinha feito:

Coloquei o avião de volta pra 1 da manha do o dia 29 de novembro. Só que dia 29 de novembro ainda seria o último dia da viagem onde estaríamos saindo de São Felix até Palmas. Se fosse na noite do dia 29 até daria, mas estava para a madrugada do dia 29. Eu deveria ter colocado na madrugada do dia 30, e não do dia 29. Até acordei Laís para poder me ajudar a pensar e ver se eu não estava errado.

A sorte foi que recebi um e-mail falando o voo teria sido alterado. Sorte nossa, haha. Entrei no aplicativo do celular e comecei a ver as possiblidade de trocar a passagem ou cancelar. Consegui trocar para a madrugada do dia 30, as 2 manha. Sorte danada! Hahaha. Sem custo algum. Ufa! Muita sorte!

Mais calmo, voltei a dormir.

Depois de descansar, arrumamos nossas mochilas já que seria o último dia em Mateiros. Tomamos nosso café da manhã e depois fui conversar com o Sr Duval. Muito gente boa. Cheio de histórias. Já chegou a ser até secretario municipal. A estrada que liga TO a BH (não está em muito boas condições, mas se existe) foi graças a ele.

Nos despedindo do Sr Durval

De barrigão cheio, nos despedimos e entramos no carro. Caminho feito pode ser visto aqui.

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Antes de sair de Mateiros, paramos em um dos Letreiros da cidade.

Nosso primeiro atrativo foi o fervedouro Ceiça (das Bananeiras). Este é o fervedouro mais antigo do Jalapão e é o que deu fama ao lugar. Consequência, ele é um pouco mais caro que os demais. Uns 35 reais, enquanto que a maioria é 20 ou 25 reais. Além do mais, é um fervedouro natural (falo isso porque tem alguns fervedouros foram abertos com ajuda de escavadeiras).

Nesse, como ele é caminho de todo mundo que vai ao Jalapão, ele é um pouco concorrido. Logo, só conseguimos ficar 40 minutos e depois apareceu outro grupo. Mas tá bom. Deu para aproveitar bastante.

Foi o único fervedouro que tivemos que sair porque chegou mais alguém. Em todos os outros, ficamos até enjoar. Esse é o bom de ir na baixa temporada. Ah, precisa de um guia para poder entrar neste fervedouro.

Voltamos pro carro e minutinhos depois chegamos no fervedouro Rio Sono.

Tinha um gatinho(a) que nos acompanhava o tempo todo. Era o segurança do lugar, rsrs.

O dia estava lindo e o lugar é muito fotogênico. Ficamos até enjoar. É lindo para fotos, mas não tem tanta água brotando do chão como em outros fervedouros, mas vale a experiência também.

Como ficamos muito tempo ali, tirando foto e curtindo o lugar, esquecemos da vida. Só quando a fome apertou que nos demos conta que não comemos nada. Almoçamos no restaurante que tem por ali mesmo.

De barrigão cheio, a próxima atração era o fervedouro Macaúbas.

Este fervedouro me lembrou um pouco o Encontro dos Rios, só que maior e mais profundo. Depois de um tempo ali, chegou outro guia e disse que estava assustado como o fervedouro estava raso. Ele era pra ser mais profundo ainda. Isso, creio eu, foi porque estavam fazendo um deck mais bonito nele, que irá render ótimas fotos. De frente para a parte mais bonita. Provavelmente os donos estão fazendo a água descer para a construção do deck e então voltar ao normal. De qualquer forma, estava bem bonito.

Depois de ficar até enjoar no fervedouro, ficamos ouvindo a prosa do “Sorriso” e tomando um sorvete com frutas do cerrado.

Depois, pegamos a estrada sentido São Felix do Tocantins.

Quando se chega em São Felix você já sente a diferença de estrutura da cidade. O pessoal já tem uma visão mais comercial. É mais desenvolvido que os outros lugares.

Embora não tenha fervedouros tão belos quanto os de Mateiros, São Felix tem uma estrutura mais preparada para receber o turista (estradas melhores, pousadas melhores, decks melhores, mais opções de comércio, etc).

O fervedouro por enquanto era o último deste dia.

Depois de ficar mais uma vez até enjoar, voltamos ali pro receptivo e ficamos vendo a final da Libertadores: Flamengo perder para o Palmeira, haha. Ótimo, rsrs.

Enquanto estávamos ali, tinha um rapaz mexendo com um drone. Puxamos assunto e pela primeira vez tive um pouco mais de informações sobre esse aparelho. O rapaz falou que a bateria do drone dura só uns 15 a 30 minutos de vôo. Caramba! Achei muito pouco. Para um aparelho que custa tão caro, achei que rendesse mais.

Depois de comer um pastel ali no receptivo do fervedouro, voltamos para o carro e partimos em direção à Pousada RN, no centro de São Felix.

Tomamos banho, jantamos, e ali percebemos que a pousada estava sem Wi-Fi. Como tinha chovido muito no dia anterior, a internet caiu. Uma pena… Então, pegamos nossas mídias (celular e gopro) e ficamos olhando nossos registros feitos durante esta viagem. Todo mundo viu o que eu tinha filmado na gopro, menos eu. Quando fui pegar para olhar, a câmera deu pau. Hahaha. Muito azar!

O cartão de memória não estava mais reconhecendo e pedia para formatar caso eu quisesse continuar a usar. Eu, lógico que não fiz isso. Fiquei puto e deixei a câmera quieta. Sabia que ao chegar no rio iria tentar ver se conseguia recuperava os arquivos.

Puto da vida, fui dormir. Ainda bem que foi no final da viagem. Se eu recuperasse, teria bastante registro. Se eu não recuperasse, ai eu ia ficar MUUUUUITO puto. Hahaha. Mas, “a esperança é a última que morre” né? Será que consegui restaurar? Desfecho desta novela só no próximo e último post desta aventura, hahaha. Acompanha ae! O que restou foi registrar com o celular.

Enquanto fica o mistério, o dia seguinte seria a volta para Palmas.


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