Jalapão – Mateiros

Neste dia conhecemos os famosos fervedouros do Jalapão, localizados na cidade de Mateiros. Foram eles: o fervedouro Buritizinho, Encontro dos Águas, Buriti e maravilhosa Cachoeira do Formiga.

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Acordamos na pousada do Sr. Durval a Monte Videl, que havíamos nos hospedados no dia anterior e tomamos nosso café da manha. Café da manhã ótimo. Tinha até nutella, rsrs. Para nossa sorte o dia estava lindo.

Arrumamos nossas mochilas com poucas coisas, já que iríamos pernoitar ali mais uma vez. Hoje, o dia seria andar por Mateiros e conhecer alguns fervedouros. Curiosidade: a cidade recebe esse nome devido ao veado mateiro muito comum ali na região.

Deixamos as chaves com Sr. Durval e fomos passear. Já na estrada, passamos pelo ponto que é a subida do morro do Sereno. Tem a opção de ver o amanhecer lá no topo. Basta reservar com antecedência.

Passamos por direto por ele e depois por alguns receptivos de fervedouros, indo direto para o Buritizinho. Caminho feito pode ser visto aqui.

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Chegamos lá na recepção do Buritizinho e ficamos esperando um grupo sair.

Os fervedouros funcionam da seguinte forma: Cada grupo tem direito a ficar aproximadamente uns 15 minutos. Porém, se não tiver ninguém para entrar depois do seu grupo, você fica até enjoar.

Poucos minutos depois de espera, finalmente chegou a nossa vez.

É MUITO AZUUULLL!!! Lindo d+! Com máscara de mergulho e uma gopro consegue ver bem a água nascendo e te jogando pra cima. Muito lindo e uma experiência maravilhosa. Lugar lindo e fotogênico. Não deixe de levar uma máscara de mergulho. Fará toda a diferença.

Depois de ficar até enjoar, saímos para ir conhecer os outros fervedouros. Demos sorte que não apareceu nenhum grupo depois do nosso.

Assim que saímos do Buritizinho, ficamos ainda brincando numa corda/balanço que tem ali no receptivo. Se pendura e se joga no rio. Bem legal. Rsrs. Felizes igual criança.

De volta ao carro, fomos para o fervedouro Encontro das Águas. Assim que chegamos, fomos primeiro no encontro dos rios que é bem pertinho do fervedouro. Uma espécie de local para se banhar enquanto se esperaria a sua vez de entrar no fervedouro.

Assim que se entra, consegue sentir a diferença entre o rio formiga, na esquerda e mais quentinho, com o rio sono, na direita e mais geladinho. Tonalidades diferentes também. É bem interessante.

Voltamos para o receptivo para irmos até o fervedouro em si. Ali a experiência foi mais intensa ainda. O fervedouro é raso mas é beeeeem grande. Ali você sente com muita intensidade a sensação de um fervedouro. Areia totalmente diferente. A pressão d’água brotando do chão te empurra pra cima, o que te impede de afundar. Parecem pequenos choques… É um negócio muito louco. Não da para descrever, só sentir. Tem que ir lá. Não vai se arrepender.

Ficamos tanto tempo ali que nos esquecemos da vida. Só saímos porque bateu fome. Entramos no carro e fomos para o restaurante do Leo. Como ficamos muito tempo no fervedouro, chegamos no restaurante e já tinha muita gente já almoçando. Provavelmente de outras agências também. Pegamos nossos pratos e, justamente na nossa vez, acabou o feijão. Hahaha. Mas eles são rápidos: uns minutinhos depois eles já repuseram. Ufa! Rsrs. Ah, tem wi-fi no restaurante também.

Depois de matar a fome, o tempo começou a chuviscar. Do lado do restaurante tem uma lojinha com produtos de capim-dourado da comunidade Carrapato. Fomos até lá.

Vários produtos feitos com capim dourado

Ali resolvi comprar a minha mandala de capim dourado. Tem coisas na vida que você sabe que se não fizer vai se arrepender pro resto da vida. Essa foi uma dela. Comprei e foi! Nada de arrependimentos, rsrs. Até que achei por um preço bom: R$ 60. Maioria estava acima de 90. Assim que saímos da lojinha, começou a chover. Fomos para a rede descansar e esperar a chuva passar.

Ali nas redes tinha uma arara Canindé. Linda demais. Provavelmente por causa do restaurante e a possibilidade de conseguir um rango, hehe. Tinha até nome: Nina.

A chuva parou e pegamos nosso rumo para a maravilhosa Cachoeira do Formiga.

Assim que chegamos, ela estava BEEEEM cheia. Todos querem uma foto deste lugar. É uma das cachoeiras mais bonitas do Brasil! Como poderíamos ficar até enjoar, com o passar do tempo o pessoal foi saindo. Logo, tínhamos a cachoeira só pra gente (por pouco tempo mas tivemos, rsrs).

Tiramos tanta foto e vídeos (maioria uma porcaria, haha) que até a bateria da gopro acabou e tive que colocar uma outra.

A visitação tem o custo R$ 25 e, caso queira, o camping de R$ 50. Proibido som alto e consumo de bebidas perto da cachoeira.

No receptivo da cachoeira vende alguns produtos locais. Compramos uma cachaça. Não lembro o %, mas o teor alcoólico era BEEEM alto. Diálogo com o vendedor:

– Qual é a melhor cachaça daqui? Qual a que vende mais?
– Tanto faz. Todas só tem sabor de álcool, rsrs.
– Rsrs, mas qual a que você mais gosta de beber então?
– Eu não bebo. Rs.

Hehehe, então tá né!? Acabamos comprando a “Jalapa”.

Depois de tanto se banhar na cachoeira, satisfeitos e felizes, voltamos pro carro. Desta vez, o destino era o fervedouro Buriti. Iríamos fazê-lo noturno.

Antes, paramos no bar e sorveteria “sabores do jalapão” que tem na recepção do fervedouro. Ali ficamos vendo um pouco de TV esperando anoitecer. Tomei um sorvete de castanha de Barú. Muito bom.

Sabores do Jalapão

Enquanto o povo estava ali no bar fiquei rodando. Vi um papagaio e fui lá falar com ele, hehe.

Na volta pro receptivo, pessoal estava falando das galinhas voadoras que estavam subindo pro alto das árvores para dormir. Doidera! Acho que nunca vi uma galinha voar, hehe. Fomos para o fervedouro noturno.

Anoitecendo

Depois de curtir essa experiência noturna era hora de voltar pra pousada. Enquanto estávamos no deck de madeira saindo do fervedouro, vi uma cobra se escondendo e chamei o pessoal para ver. Tenho olho vivo sempre no meio da mata.

Parecia ser uma coral. Se era a verdadeira (com veneno) ou não, eu não sei e não iria pagar pra ver né? Hehehe. Filmei e depois voltamos pro carro.

No caminho até a pousada em Mateiros, vimos vários relâmpagos pela estrada. Confesso que achei lindo d+.

Ao chegar em Mateiros, jantamos na rosa do Jalapão mais uma vez e então fomos descansar na pousada. Dia seguinte seria conhecer mais alguns fervedouro e depois ir até São Felix.


Índice da aventura

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