Jalapão – Pindorama x Ponte Alta

Relato do dia em que conhecemos um dos lugares mais encantadores do Tocantins: o Cânion Encantado. Sem palavras para esse lugar!

Se quiser ver o índice desta aventura, só clicar aqui.


Acordamos, arrumamos nossa mochila e tomos nosso café na Fazenda Vitória em Pindorama do Tocantins.

A palavra Pindorama, na língua indígena tupi-guarani, (pindó+rama) significa lugar com muitas palmeiras. É como eles chamavam o Brasil. Então “Pindorama do Tocantins” seria então o Brasil do Tocantins? Hehe, enfim…

Conforme o guia Aroldo tinha combinado no dia anterior, tentamos estar prontos as 7:30. Eu e Laís até estávamos prontos no horário marcado e já com café da manhã tomado, porém houve um desencontro de informações e as meninas acharam que o horário de partida era um pouco mais tarde. Elas se arrumaram depressa e nem sei se tomaram café da manhã.

Pousada da fazenda Vitória

Entramos no carro e o guia pisou um pouco mais fundo para poder recuperar o tempo perdido. Na verdade só saímos 15 minutos após o combinado, mas o local funcionava com horário marcado e grupo fechado. Se nós não conseguíssemos chegar a tempo de garantir a vaga, perderíamos a viagem. Eu estava tenso demais porque nossa aventura de hoje era no lugar que eu mais estava ansioso para conhecer: o Cânion Encantado.

O caminho feito pode ser visto aqui.

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A estrada é tranquila na sua maioria, mas quando resolve ficar ruim, é ruim de verdade.

Chegamos no receptivo, que mais tarde também seria o local do almoço, assinamos nossos nomes no termo de responsabilidade e colocamos os equipamentos de proteção individual (EPI). Além do EPI, é obrigatório o uso de sapato fechado ou da sapatilha para água usada também na Lagoa do Japonês. Por isso achamos que vale a pena comprar uma. Você pode usar em qualquer lugar que tenha cachoeira.

Começamos a fazer uma pequena trilha passando por algumas veredas até a entrada do Cânion. Até ali pode ir sem o capacete. Chegando lá, tem que usar.

As veredas possuem um lençol freático que faz com que elas sejam sempre verdes em qualquer época do ano. Vira um refúgio para fauna e flora.

A trilha total tem aproximadamente 5 km ida e volta, bem tranquila e passa pelo mirante. 

A parte mais complicada, principalmente na volta, são as escadas que se encontram logo em seguida.

No final das escadarias tem um banquinho e uma mangueira com água potável.Pode beber a água tranquilamente.

Atravessa–se um pequeno córrego, onde as sapatilhas aquáticas serão bem úteis, e já está na prainha do Cânion encantado. O lugar é magnifico!!!

Deixei o GPS gravando só até ali e fomos com a gopro pelo cânion adentro até a garganta da cachoeira. Muito vapor d’água. É LINDO!!! Vale muito a pena conhecer. Estava muito feliz ali.

Chegamos na prainha e…
… Adentrando no Cânion até…
… Chegar na cachoeirinha que tem lá dentro.

Satisfeito de tanto curtir o lugar, voltamos andando até a recepção e deixamos os EPIs em uma caixa d’água. Partimos para o almoço.

O fato das meninas terem acordado tarde e não tomarem um bom café da manhã, somado ao esforço de quem não está acostumado a fazer exercício físico, fez com que uma delas tivesse uma queda de pressão e acabou terminando a trilha se sentindo bem cansada. Não sei como não desmaiou, hehe. Firme e forte ela já estava almoçando com a gente.

Após o descansar do almoço, voltamos a pegar os EPIs. Como havíamos colocado as nossas perneiras na caixa d’água ao chegar do cânion sem saber que íamos utilizar elas também para a próxima atração, tivemos que pegar outras que eram mais velhas, porém estavam secas.

Nesta de usar a perneira mais velha, acabei ficando com uma bem danificada por dentro que estava roçando no peito do meu pé e ferindo a pele aos poucos. Mas, enquanto aguentei, continuei a caminhar.

A próxima parada era na cidade de pedra.

E poucos minutos depois chegamos na Cachoeira dos Pelados. Ali o peito do pé já tinha machucado bem e resolvi tirar a perneira do pé direito, que era o que estava arranhando. A da esquerda eu continuei a usar.

Conseguimos aproveitar a cachoeira só pra gente. Monopolizamos o local, hahaha. Depois de milhões de fotos e vídeos, voltamos para a trilha em retorno à recepção fazendo uma parada antes no mirante da cidade de pedras mais uma vez.

Ao chegar à recepção, nos preparamos para ir embora. Ainda tinha um bom pedaço de chão até a cidade de Ponte Alta. No meio do caminho passamos para admirar o Arco do Sol e a vista em todo seu entorno.

Olhar a estrada e seus encantos durante os trajetos é uma terapia. A paisagem ao redor é linda, e nesse dia voltamos olhando a chuva cair no horizonte do Jalapão até nos atingir.

Chegamos mais uma vez quase anoitecendo, porém agora em Ponte Alta nos hospedamos na Pousada Ecológica.

A janta desse dia foram belas pizzas na “Pizzaria Delivery” que fica no centrinho da cidade, em volta de uma mesa contendo muitas risadas e trocas de experiências.

Dia seguinte seria a estrada até Mateiros. Entrar no Jalapão de verdade!!!


Índice da aventura

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