Jalapão – Palmas x Pindorama

Dia que pegamos a estrada saindo da Capital Palmas e fomos até a cidade de Pindorama do TO conhecer a Pedra Furada e a Lagoa do Japonês.

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Hoje seria o dia de começar a conhecer o Jalapão e a Serra Gerais.

Acordamos cedinho no nosso hotel Lago da Palma, tomamos o nosso café da manhã e aguardamos na recepção o guia da Jalapão Dream chegar com o 4×4. Umas 7:40 o guia Aroldo chegou e por alguns minutos achamos que seria só a gente, mas surgiram duas meninas (Gabrielli e Tatiana) irmãs que por coincidência estavam no mesmo hotel que nós. Laís que percebeu. Confesso que não tinha percebido.

Entramos no carro, cada um se apresentou e partimos para estrada sentido Ponte Alta. O caminho feito pode ser visto aqui.

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Boa parte é asfaltada, mas tem que ter cuidado porque em outras tem uns buracos BEM generosos.  Às vezes, o asfalto é pior do que estrada de chão.

A primeira parada foi em um posto de gasolina já em Ponte Alta onde diversos carros de agências diferentes também estavam parados. Como sempre, o banheiro feminino tinha uma fila quilométrica, mas como todos estavam calibrando os pneus e colocando gasolina/diesel não necessitava pressa. A calibração foi aproximadamente de 20 libras para poder pegar estrada de chão. Mais a frente, paramos num mercadinho Em que Aroldo comprou alguns suprimentos e água.

Em poucos minutos já começamos a perceber que o caminho é feito em sua maioria por estrada de chão, bem longo e às vezes com grandes areões. Esses areões, se você for na época de seca, é certo de atolar. Já na época de chuva, a areia fica mais compacta e mais fácil de andar.

Nosso primeiro atrativo foi a Pedra Furada que já fez parte do cenário da novela “O outro lado do paraíso”, da Globo.  Assinamos nossos nomes na recepção e fomos conhecer a pedra. Perceba que nessa parte, o buraco da pedra tem a formação do estado do Tocantins.

A partir dali, é bom não fazer muito barulho porque tem umas abelhas africanas que podem atacar.

O lugar tem ótimos mirantes e é excelente para ver tanto o nascer como o pôr do sol, porém cada grupo fica em média 30 minutos para curtir o local e tirar as fotos.

O dia estava lindo.

Como havia dito, tem abelhas africanas ali… E elas nos expulsaram! Hahaha. Algumas delas começaram a nos rodear e saímos correndo depois de tantas fotos. Quando já estávamos na recepção e a salvo delas, vimos que uma delas picou o guia Aroldo na nuca e a Tatiane na sobrancelha. Isso dói muito! Cuidado! Na fuga, ainda quebrei meus escuros. Hehe. História pra contar, rs.

Pegamos a estrada de chão para nos direcionarmos ao local de almoço, porém no meio do caminho havia uma obra. Paramos ali do lado num mirante enquanto eles terminavam o serviço rapidinho para a gente poder passar. A rampa que descemos era meio sinistra. Um carro que não fosse 4×4  teria bastante dificuldade. Não pra descer, mas para subir… tenso.

Árvore de Coité dentro do restaurante

Já no restaurante da Dona Minervina e de barrigão cheio, fomos andar um pouquinho pelo local. Muito pé de manga! Uma árvore nos chamou a atenção: o Coité. Parece uma melancia só que em árvore, rs. Um rapaz ali falou que não é boa para comer, mas sim para usar o casco, depois de seco, para fazer cubas, carroças, além de ser usado na carpintaria de uma forma geral.

Depois rodar pelo restaurante, deitamos numas redes que tinham por ali. Nossa próxima e última atração do dia seria a Lagoa do Japonês. Porém, minutos depois, começou a chover. Como estávamos bem abrigados e bonitinhos ali, ficamos pela rede mesmo. Nisso, só víamos os carros de outras agências indo embora, voltando da lagoa por causa da chuva.

Enquanto ainda descansávamos, um raio caiu muito próximo da gente. Acordei com o clarão e o barulho de bomba explodindo, hahaha. Mesmo com os olhos fechados, vi tudo ficar branco. Foi um susto! Mas, surpreendentemente depois, a chuva começou a parar. Aos poucos o tempo, apesar de ainda nublado, voltava a abrir. Então entramos no carro e fomos pra lagoa já que era bem pertinho.

Chegando lá no receptivo, vimos que tem a opção de alugar uma sapatilha (já que tem pedras cortantes) e um colete salva-vidas. Não usamos nada disso, até porque já tínhamos uma sapatilha e sabemos nadar. Caso queira saber os preços:

  • Sapatilha: R$ 10,00.
  • Boia: R$ 2,00.
  • Colete: R$ 10,00.
  • Ingresso: R$ 30,00.

Neste ponto ela parece verde… Ai você vai nadando pela direita e tem um cantinho todo azul te esperando.

A lagoa é absurdamente linda. Um lugar que merece a sua visita. Água super transparente. Muito lindo! E para completar a maravilha do local, a água também é calma e quentinha. Mulherada se acaba fazendo fotos para divar no instagram.

No final da lagoa, tem um buraco/fenda, que se tiver com um sol, fica absurda de linda. Não pegamos tanto sol então não pegamos o seu melhor.

Voce pode nadar por debaixo dessa fenda e…

… e sair do outro lado, de frente para a lagoa

A direita do deck, tem um cantinho que rende ótimas fotos. Tanto ali como lá no final da lagoa, perto da gruta. Fomos o último grupo a chegar por ali e a ficar também. Ficamos com a lagoa só pra gente, rsrs.

Passeio terminado era hora de nos deslocar para o local onde iríamos dormir. Nossa próxima pousada ficava em Pindorama do Tocantins: a fazenda Vitória. Essa cidade foi escolhida porque é um lugar próximo para conhecer uma das atrações do dia seguinte: o Cânion Encantado. Um dos lugares que eu mais me apaixonei durante essa viagem. Chegamos na pousada e já estava escuro. Comemos uma ótima janta e então fomos dormir.


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