Roraima – Passeio em Boa Vista

O primeiro e o segundo dia da viagem para subir o Monte Roraima. Neste dia, fiquei passeando pela capital Boa Vista.

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Dia 22/09/2022 – Avenida principal da cidade e Orla Tauman

Chegou o dia de passear pela capital de Roraima, Boa Vista.

Acordei e já fui tomar um café com algumas coisas que trouxe do Rio. Lá no Hostel Roraima, eles deixam uma garrafa de café e uns dois potes com biscoitos ali na mesa e você pode pegar à vontade. Enquanto tomava o meu café, a Piauiense que havia conhecido no dia anterior chegou e ficamos conversando.

Almoço

Deu a hora do almoço então fui conversar com Agda sobre um local legal para almoçar. Ela indicou o “Frangão” que era bem em frente ao Hostel. Só atravessar a rua.

Preços para quem quer comer no local

Fui lá conhecer. Ali você poderia pedir uma quentinha no valor de R$ 25 que daria para almoçar e jantar. Foi o que fiz. Levei a quentinha até o Hostel, comi a metade e o resto deixei na geladeira. Mais tarde, a noite, iria esquentá-la no micro-ondas e jantar. Depois de almoçar, fui pra rua passear.

Av principal da cidade

Estava um sol danado! Esqueci de levar o meu chapéu e protetor solar. Sem falar que levei a câmera, mas esqueci a bateria no hostel. Ai ai… fiquei tirando fotos com o celular mesmo. Primeiro lugar que fui, foi na avenida principal da cidade. Ela que concentra a maioria dos atrativos turísticos da cidade. É essa avenida e a orla. Primeiro, fui conhecer a avenida.

Primeiro atrativo ali na avenida principal (av. capitão Ene Garcez) foi a praça das águas onde tem o letreiro de Boa Vista e o Portal do Milênio.

Poucos minutos por ali, ainda com um sol brabo, já começou a cair algumas gotas de chuva. Mas foi tão pouco que mal refrescou. Fui andando mais ainda até que passei por alguns barzinhos ( que estavam fechados naquela hora). Mais a frente, fiz uma parada na “Selvinha Amazônica”.

Logo depois da Selvinha, atravessando a rua, já se chega no complexo Ayrton Senna.

Como o sol estava forte, dei graças a Deus por passar por uma fonte interativa e logo a minha frente apareceu o bar “PitStop”. Fiz uma parada nele para matar a sede.

Depois de uma longneck e descansar um pouquinho, continuei minha caminhada chegando no final da avenida. Uma pirâmide.

Sabia que indo pra esquerda, daria lá na UFRR. Resolvi dar um pulinho rapidinho por lá.

Assim como a UFRRJ, a UFRR é uma faculdade bem grande. Então fui só até uma parte dela e voltei. Comecei a fazer todo o meu caminho de volta até o Hostel.

De volta ao Hostel, enchi a minha garrafinha com água, peguei a bateria da câmera e voltei pra rua. Tinha marcado hora para poder conhecer o mirante Edileu Loz. Um mirante que fica na orla de Boa Vista.

Mirante Edileuz Loz na Orla Tauman

Antes mesmo de ir para Boa Vista, tinha pesquisado alguns pontos turísticos. E nestas pesquisas vi esse mirante. Achei que seria um lugar interessante para ver a cidade de cima e, quem sabe, assistir ao pôr do sol. Para conhece-lo é necessário entrar no site da prefeitura e fazer um cadastro e marcar hora. É de graça, custo zero. Porém, é preciso estar com hora marcada. Quando cheguei na cidade, já estava com o meu agendamento feito. Dei sorte porque a cidade estava cheia (por causa de um concurso) e o horário do pôr do sol é bem concorrido.

Com tudo pronto, saí do Hostel comecei a pegar o caminho sentido a Orla Tauman e o mirante. Passei perto do Palácio Hélio Campos, que é a sede do governo de Roraima, e que fica próximo à praça do Centro Cívico. Pro ali também tem o monumento em homenagem ao garimpeiro.

Existe uma discussão se essa homenagem ao garimpeiro deveria ser feita ou não. Isso porque muito do garimpo, que foi uma das primeiras atividades econômicas da região, muitas delas foram (e se duvidar até hoje são) feitas de forma ilegal. Discussões à parte, a verdade é que Roraima começou pelo garimpo. Faz parte da sua história. Enfim… Continuei meu passeio.

Fui andando pela Avenida Dr Sylvio L. Botellho e passei por um camelô, um terminal de ônibus e cheguei na Igreja Nossa Senhora do Carmo. É uma igreja com estilo alemã.

No final da rua da igreja, na esquina, tem um bar histórico para a cidade. O bar da antiga família Boa Vista. Os donos da fazenda que deram nome e fundaram Boa Vista. O nome “Boa Vista” é justamente porque dali eles tinham uma bela vista para o Rio Branco. Rio esse que estava carregado de metais preciosos.

Entrei no bar e perguntei até que horas ficava aberto. Na volta para o hostel, queria passar ali e tomar uma antes de finalizar o dia.

Ao sair do bar, já estava de cara para a orla.

Assim que cheguei de frente para o Rio Branco, fui pra esquerda conhecer uns barzinhos que tinha por ali. Um belo mirante com o letreiro também.

Depois fui descendo toda a orla, passando pela plataforma Weiképa e chegando no chafariz, e mais uma outra Selvinha Amazônica. Após este, enfim o mirante Edileusa Loz.

Ao chegar no mirante, falei com o guarda e como estava quase na hora, perguntei se já poderia entrar. Ele falou que não. Que teria que esperar a hora certinha. Ok. Aguardei por ali até dar minha hora.

Assim que entrei, uma guia foi falando sobre a história do mirante e o porquê daquele nome. Ganha este nome em homenagem a uma funcionária pública que lutou pela criação do mirante como um atrativo turístico da cidade, só que infelizmente veio a falecer de COVID.

Subimos o elevador até o mirante em si. Terei algumas fotos. Muitas delas saíram tremidas. Uma pena. Novato é fogo!

Depois de conhecer o mirante, comecei a pegar o caminho de volta. Antes acabei parando no monumento em homenagem aos pioneiros. Passei despercebido por ele na ida.

Depois, claro, fiz uma parada ali no bar histórico de Boa Vista. Depois de uma cervejinha, já bem cansado, voltei até o hostel.

Chegando lá, já tinha mais alguns concurseiros no hostel. Geral estava no quarto, no ar condicionado, estudando. Confesso que o clima ali estava bem legal. Geral focado. Fui tomar um banho, jantei e dormi.

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Dia 23/09/2022 – Preparativos finais para o Monte Roraima

Acordei e já fui tomar o meu café da manhã com o resto de biscoito que tinha sobrado do dia anterior. Como eu tinha andado bastante, esse dia eu queria ficar mais de bobeira descansando no Hostel. Fiquei no quarto até a hora do almoço.

Deu meio dia e mais uma vez fui no “Frangão”, comprei quentinha e levei para hostel. Comi a metade e guardei o restante para a janta.

Eu tinha que ir na rua para sacar dinheiro para poder pagar a van que nos levaria de Boa Vista até a cidade de Pacaraima. Também precisaria de dinheiro para poder comprar lembrancinhas lá na comunidade indígena, assim que tivesse descido o Monte Roraima. Fui conversar com a Agda e ela me indicou um lugar para comprar lembrancinhas por ali por Boa Vista mesmo. Resolvi que iria lá dar uma olhada também.

Fui pra rua e então até o Banco do Brasil sacar dinheiro. Depois fui até a tal lojas com lembrancinhas, mas estava fechado. Creio que fui na hora do almoço. Resolvi ir até o mercado municipal, já que lá deveria ter algum artesanato.

Chegando lá, foi só decepção. Apenas uma loja de artesanato. O resto, tudo de alimentação. Tomei um sorvete. Como sabia que estava tendo concurso, puxei assunto com uma amiga de Niterói que estava na vibe de concurseira. Ela falou que estava em Boa Vista também. Marquei de me encontrar com ela mais tarde. Um outro amigo, que estava no grupo indo para subir o Monte Roraima pediu para ver se eu encontrava alguma loja que vendesse bujãozinho de gas para poder fazer um café a qualquer hora da trilha. Confesso que não achei nenhuma loja, mas a Andrea que também havia chegado neste dia, falou que achou e que o preço estava muito caro. Não valia a pena.

Café da tarde

Voltei para o hostel e me encontrei com a Andrea. Ficamos conversando um pouco e depois fomos tomar um café no Plataforma 8. Não é um lugar barato, mas também não é caaaaaro. Cheguei a mandar mensagem pra minha amiga de Niterói para a gente fazer algo no pôr do sol com a gente, mas acabou que ela não respondeu mais.

Finalizando a noite

Andrea e eu voltamos para o hostel para descansar. Já a noite, chamamos mais dois rapazes concurseiros pra ir com a gente passear pra conhecer a praça das águas a noite.

Eles fizeram um pequeno lanche e eu não quis. Sabia que tinha uma quentinha me esperando lá na geladeira e não queria jogar comida fora. Assim que voltamos da rua, esquentei minha janta e fomos descansar.

Dia seguinte seria o grande dia de ir conhecer o Monte Roraima!!!

Acompanhae!



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