Neste dia começamos e conhecer a famosa cidade de Cusco, um dos principais acessos para ir até Machu Picchu.
Se quiser ver o índice desta aventura, só clicar aqui.
Dia 14/05/2019 – Conhecendo a cidade de Cusco
Depois de umas 17h de ônibus saindo lá da cidade de Paracas, finalmente chegamos em Cusco. Durante a viagem de ônibus, vi que Lais passou mal e acabou vomitando um pouco dentro ônibus. Isso porque a estrada é cheia de curvas e com muitos sobes e desces.
Depois de sofrermos um pouco na estrada, chegamos na rodoviária de Cusco. De lá, pegamos um taxi até a Plaza de Armas e então fomos andando até o hostel. Fizemos o checkin, tomamos banho e descansamos um pouco. Ficamos hospedados no “Yuri’s House Hostal” porque era praticamente do lado da Plaza de Armas. Hoje em dia, nem acho mais este hostel no Booking. Mas ele ficava perto do “Hostal Casa Del Inka“, “Casa Suecia Cusco“, “Hostal Corihuasi” e da “La Casa de Laura“. São ótimos lugares também (fica a dica).
Confesso que a localização era ótima, mas o hostel que fiquei em si… nem tanto. Mas o bom é que era uma hospedagem bem barata para os padrões de preços que estavam oferecendo ali pela plataforma. Caso queira dar uma olhada, há mais opções no mapa abaixo.
Depois de descansar um pouco, pegamos a nossa mochilinha e fomos andar para conhecer a cidade de Cusco.
Atrativos da cidade
Devido à proximidade, o primeiro lugar que paramos foi a Plaza de Armas de Cusco. A praça principal.
Não foi um free-walking-tour porque foi um planejamento que eu tinha feito antes mesmo de ir viajar para o Peru, mas vi que todos os lugares que a gente ia, tinha um guia levando uma galera. Claro que não exatamente na mesma sequência que eu estava visitando, mas sempre tinha um guia por perto.
Cusco é uma cidade repleta de museus. É uma pena é que todos têm que pagar para entrar (e eu estava curto de grana).
Ali na praça principal você já tem a vista para duas igrejas bem bonitas. A Basílica Catedral de Cusco e La Compañía de Jesus. Infelizmente, no dia e horário que estávamos ali, elas estavam fechadas.
Saindo da Plaza de Armas, voltamos um pouco o caminho mas pegando outra rua desta vez. Isto para poder chegar no Convento de Santa Teresa. Cheguei a pensar que talvez tivesse alguma igreja por ali que tivesse alguma cripta/catacumbas, igual a que eu vi lá em Lima. Cheguei a perguntar por ali no convento, mas ninguém ali soube me responder.
Resolvi continuar meu passeio, passando em frente ao Museu de Arte contemporâneo e a Plaza Regocijo.
Ficamos uns minutos ali na pracinha descasando e olhando a vida passar. Falando em passar, passou algo que parecia ser um bondinho. Mas olhando atentamente, percebi que era na verdade o bondinho era um ônibus, só em cima de uma carcaça de bodinho. Achei bem diferente aquilo.
Depois de dar um tempinho por ali na pracinha, voltamos a caminhar passando pelo Museu de História Regional e o Convento San Francisco de Assis. Este museu era de frente a uma outra pracinha, bem bonitinha por sinal.
Depois que voltei desta viagem, descobri que o convento de San Francisco também tem uma catacumba! Uma pena não saber disso no dia que eu estava lá. Na verdade, eu nem sei se é possível visitá-la. Mas enfim…
Ali do lado do Convento já tem um “portal” que te leva até uma segunda parte da cidade. Era ali que estava o Mercado Municipal. Fomos lá conhecer.
Mercados municipais são sempre legais de se conhecer quando está em uma nova cidade. Ali você sente um pouco de como é a vida do pessoal local e o que eles costumam comer e beber de verdade. Uma dica é sempre bom provar os sucos e frutas nestes mercados. Era ali que eu iria comprar alguma lembrancinha pra casa.
Depois de rodar bastante pelo Mercado Municipal, voltamos pelo mesmo caminho passando pela Igreja de Santa Clara, pelo “portal”, Basília Menor de la Merced e então indo até o museu Qurikancha, o templo do sol.
Este museu “Qurikancha” era todo coberto de ouro! Este eu confesso fiquei com vontade de pagar e entrar. Mas como ainda tinha uns dias a mais por Cusco, resolvi deixar para outra oportunidade. Sei que os raios do sol entram pelo museu indicando certos rituais para os povos originários.
Ele era todo coberto de ouro até que os Espanhóis chegaram e, após dominar e escravizar o povo, levaram tudo.
Conhecido este ponto, que era um dos mais distantes ali do centrinho, era hora de voltar para o hostel mas passando por alguns lugares diferentes como a biblioteca municipal o museu Santa Catalina e o museu de Macchu Picchu.
Conhecido quase toda a programação para a cidade, era hora de subir a enorme ladeira para chegar na igreja de San Blas.
Depois de uns minutos subindo, chegamos na igreja. Subimos até a varanda e ali tem uma pequena vista da cidade. Não é tão bonita, mas vale a pena conhecer se estiver com tempo livre. Dali, voltamos para o hostel. Porém, no meio do caminho vi que estávamos passando justamente por um dos pontos turísticos mais importantes da cidade, a pedra de doze angulos.
Pedra dos Doze Ângulos
Esta pedra faz parte de um dos muros de um dos palácios dos Incas. Cusco era o local onde os incas se reuniram e partiram para as diversas áreas da américa latina. É até por isso que a cidade se chama Cuzcu, que significa o umbigo do mundo. Esta pedra de 12 ângulos representa os 12 palácios que tinham na cidade.
Perceba que abaixo da grande pedra de 12 ângulos, há pequenas pedras menores. Elas serviam de base e estabilização dos palácios para os terremotos. Dizem também que todas as pedras são diferentes uma das outras. E o impressionante é que todas elas vão se encaixando, assim como um quebra-cabeça.
Elas são pedras vulcânicas e que, se colocar a mão, elas podem mudar de cor com o desgaste. Por isso, é proibido tocá-las e sempre têm algumas pessoas contratadas pelo governo justamente para tomar conta deste patrimônio da humanidade.
A pedra de doze ângulos é um lugar que merece a sua visita. Foi construída antes mesmo da chegada dos espanhóis e algo que representa os povos originários incas. Como pude ver pelo pouco que andei pela cidade, muito de Cusco foi dominado pela arquitetura religião e católica. Basta ver o número de igrejas para todos os lados. Os incas não adoravam o Deus do Cristianismo. Este lugar é quase uma resistência ao domínio dos espanhóis e o seu significado que deve ser respeitado, e preservado.
Após conhecer esta parte, ainda passamos em frente ao Museu Inka até que, finalmente, chegamos no hostel. Era hora de descansar da caminhada do dia todo.
Passeios para o dia seguinte
Assim que chegamos, resolvi fechar os passeios no próprio hostel. Então, dia 15 eu faria Pisac, Ollantaytambo, Chinchero; e no dia 16, Moray e Maras. Lais já tinha ido para o Peru uma vez uns anos atrás e já conhecia esses passeios e Machu Picchu. Ela até gostaria de ter ido comigo, mas resolveu não ir para: primeiro economizar uma grana e segundo porque não estava se sentindo muito bem então era bom descansar. Fechei os passeios sozinhos e ela ficaria pela cidade me esperando e descansando.
Anoiteceu e resolvemos ir para o centro para eu comer alguma coisa. Lais ainda não se sentia muito bem para comer na rua. Fomos num restaurante muito bom, mas comi apenas empanadas peruanas e uma limonada. Lais, apenas um suco.
Nesse restaurante tem um mural com vários dizeres de várias pessoas ao redor do mundo. Eu, claro, deixei uma mensagem nossa.
Saindo do restaurante, passamos num mercado e compramos uma água de 7 litros e fomos para o hostel dormir.
Agora era hora de descansar já que amanha seria o primeiro dia de passeio pelo Valle Sagrado.
Índice da aventura
- Planejamentos e gastos
- 08/05/2019 – Passeio em Lima
- 09/05/2019 – Laguna Paron em Huaraz
- 10/05/2019 – Nevado Pastoruri em Huaraz
- 11/05/2019 – Laguna 69 em Huaraz
- 12/05/2019 – Ica em Huacachina
- 13/05/2019 – Paracas
- 14/05/2019 – Cusco
- 15/05/2019 – Vale Sagrado – dia 1
- 16/05/2019 – Vale Sagrado – dia 2
- 17/05/2019 – Águas Calientes
- 18/05/2019 – Machu Picchu
- 19/05/2019 – Montanhas Coloridas
- 20/05/2019 – Arequipa
- 21/05/2019 – Canyon Del Colca em Arequipa
- 22 e 23/05/2019 – A volta pra casa