Nosso segundo dia de caminhada na travessia da volta na Ilha Grande, saindo da praia de Palmas e indo até a praia de Lopes Mendes e Caxadaço.
Se quiser ver o índice desta aventura, só clicar aqui.
Dia 2 – 14/12/2020 – Palmas x Caxadaço
Como havia dito no dia anterior, dormimos no camping “nascer do sol” na praia de Palmas. Acordamos um pouco tarde. Principalmente para quem tinha a ideia de acordar para ver o nascer do sol ali. Ficou pra outra oportunidade, hehe. Preguiça não deixou.
Tomamos nosso café da manhã, levantamos acampamento e começamos a andar até o final da praia. No final dela tem o “Camping de Palmas”. Parecia ser muito melhor do que o que nós havíamos ficado. Enfim… Continuamos a caminhar. Caminho feito pode ser visto aqui.
Depois de uma pequena subida, chega-se na praia do Mangue. Tem umas escadas de madeira para descer e chegar à praia.
Descemos as escadas e paramos uns minutinhos ali para tomar um banho de mar. Deixamos as mochilas ali na sombra. Na água, era engraçado: tinha partes geladas e partes quentes o tempo todo. Deveria ser o encontro da água do mangue, um pouco mais quente; com a água do mar, um pouco mais gelada.
Andando um pouco mais a frente, praticamente na mesma extensão de areia da Praia do Mangue, tem a praia do pouso.
Paramos só alguns minutos para ficar de bobeira, mas nem tomamos banho nem nada. Só contemplar. Nesta praia, descem alguns barcos que vão para a praia de Lopes Mendes. As pessoas descem ali na praia do pouso e vão fazendo a trilha até chegar em Lopes Mendes. O mesmo caminho que a gente. Nós, com mochilas cargueiras, passávamos por algumas pessoas sem nada. E olha que nem somos brabos de trilha. Fomos num ritmo bem tranquilo. Muita gente leva coisas para ficar o dia todo. Ai fica pesado.
Continuando o caminho junto com algumas pessoas que chegaram de barco, começamos uma subida para chegar a Lopes Mendes. A praia é enorme. Já foi eleita uma das mais bonitas do Brasil. Vale a pena conhecer.
Deixamos nossas mochilas ali na sombra, colocamos a canga na areia e fomos curtir a praia. Ficamos umas duas horas ali, pelo menos. Fizemos um pequeno lanche e começamos a andar sentido ao final da extensão de areia da praia. Lá tem um barril com o nome de Lopes Mendes.
Começamos a andar, mas o peso de lembrar que tínhamos muitos Kms a frente, depois da praia, fez a gente repensar e andamos só um pouquinho e voltamos para onde deixamos a canga e as mochilas.
Curtido bem a praia, era hora de voltar a caminhar. Voltamos até a bifurcação que da entre Lopes Mendes e a praia Santo Antônio. Fomos sentido Santo Antônio e poucos minutos depois a trilha já fecha um pouco. Nada muito braba, mas já começa a ficar um pouco mais cansativa. Somado ao cansaço de curtir a praia anterior… Enfim, continuamos e fomos até a praia de Santo Antônio em si, com as mochilas cargueiras e tudo. Um erro nosso. Deveríamos ter deixado as num canto escondido e ter feito esse bate-e-volta/ataque na praia sem peso.
Chegamos e a praia estava DESERTA. Sem uma alma viva. Lógico, fiz questão de nadar pelado ali. Tirei tudo e fui correndo pra água. Hahaha. Muito bom. Laís ficou com preguiça de entrar porque tirar calça lagging e botar, ainda por cima molhada da água do mar, é um saco. Até entendo o lado dela.
Voltei, botei minhas roupas, e começamos a caminhada da volta. Na subida até a bifurcação entre Lopes Mendes e Santo Antônio, encontramos dois Chilenos. Conversamos por alguns segundos e partimos. De lá, fomos sentido Praia de Caxadaço.
Caminho até Caxadaço, não sei se o cansaço das praias acumulou também, mas posso dizer que é bem cansativo. Algumas árvores caídas no caminho, não é abertão, mas é definido o caminho. Conforme íamos andando ia escurecendo. Como não é abertão, fica mais escuro ainda.
No meio do caminho tinha mais um lance com uma (pequena) corda para subir. Ali eu fiquei bem cansado. Subi, peguei a mochila de Lais, ajudei-a a subir. Descansamos uns 3 minutos e continuamos a caminhar. Passamos por alguns pontos com água até que chegamos finalmente na praia de caxadaço.
Logo de cara, já tem uma parte mais acima que da umas 3 ou 4 barracas. Descendo mais um pouco, já mais perto do rio onde da para tomar banho. Ali, cabe umas 2 ou 3 barracas. Essa segunda área achei melhor. Mais perto da praia, quase do lado do rio e com algumas pedras que da para sentar ou usar como mesa. Montamos barraca ali e já fomos tomar banho.
Foi o primeiro camping selvagem de Lais e o primeiro banho de rio. Fizemos nossa janta com o fogareiro que eu trouxe, enchemos o cantil e fomos dormir.
Acordei de madrugada para fazer um xixi, e fui perto do rio pegar mais água. Nela vi tipo umas lagostas azuis enormes. Fiquei admirado com aquilo. Muito grande e azul. A lanterna do celular as atraiu. Nem me liguei em tirar foto ou filmar. Fiz o que tinha que fazer e voltei pra barraca pra tentar dormir. Não consegui dormir muito bem nesse dia, mas vou deixar para comentar no próximo post quando fomos andar de Caxadaço até Parnaioca.
Índice da aventura
Planejamentos e gastos
13/12/2020 – Abraão x Palmas
14/12/2020 – Palmas x Caxadaço
15/12/2020 – Caxadaço x Parnaioca
16/12/2020 – Dia de descanso em Parnaioca
17/12/2020 – Parnaioca x Aventureiro
18/12/2020 – Aventureiro x Araçatiba
19/12/2020 – Araçatiba x Bananal
20/12/2020 – Bananal x Abraão