Neste dia saí de aguas calientes e fiz a trilha até chegar no famoso sítio arqueológico de Machu Picchu. Depois, ainda subi até o topo da montanha em si.
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Dia 18/05/2019 – Machu Picchu, o grande dia!
Acordei bem cedo, as quatro da manhã e desci para tomar o café da manhã. O hotel que fiquei hospedado só abre para o café da manhã as 5, mas como já havia pedido para deixar um lanche para mim as 4, fui lá comer.
De barrigão cheio e só com minha mochila nas costas, fui fazer a minha caminhada até Machu Picchu.
Andando ainda de noite, de madrugada na verdade, cheguei no primeiro checkpoint. Este, só abre as 5 da manhã. Entrei na fila e fiquei aguardando abrirem. Ao chegar a minha vez, pediram o ingresso e o passaporte. Falaram que tinha ingresso para duas pessoas e perguntaram por Lais. Senti uma falta enorme dela ali e falei que ela não pôde vir. Ela tinha ficado em Cusco, já que não estava se sentindo bem. Continuei a minha caminhada até cheguei no início da trilha, o “Camino Peatonal”.
Comecei a subir e é uma subida sem fim. Ainda à noite e subindo, comecei a ver os primeiros raios de sol rasgando o céu.
No meio da caminhada já dava para ouvir os ônibus subindo. Depois de um bom tempo subindo, cheguei na portaria suado e um pouco cansado. Antes de adentrar ao sítio arqueológico, fui no banheiro e tinha o custo de dois soles. Aconselho que faça isso ao chegar lá, já que lá dentro não há opções de banheiro.
Fui para a fila da portaria e mais uma vez pedem os ingressos e o passaporte. Perguntei sobre o caminho até a montanha e me indicaram.
Fui seguindo a trilha, até que passei por um mirante clássico. Estava tão cheio que nem quis parar. Ia passar ali na volta, talvez. Não tinha sol também, então as fotos não iriam ficar tão boas.
Fui andando até que cheguei na portaria/controle para o topo da montanha Machu Picchu. Estava fechada. Enquanto não abria, fui dar uma volta e acabei achando um outro mirante, perto da Casa do Guardião que é muito mais bonito.
O sol ainda não tinha nascido e mais uma vez as fotos não ficariam legais, mas era um bom passatempo até abrirem a portaria para a montanha em si.
Dado a hora, voltei ao controle e vi que a portaria já estava aberta. Assinei minha presença e comecei a subir a montanha. É uma escadaria sem fim e bem cansativa. Somado ao cansaço da trilha para chegar até ali no sítio arqueológico, então desgasta bastante.
Ao finalmente chegar lá em cima, comi alguma coisa, bebi água e orei um pouco. Lá tem um mirante também com uma vista bem legal.
Ali, acabei conhecendo mais três brasileiros. Tirei fotos para eles e um deles tirou para mim. Ali comecei a orar para que minha companheira de viagem, que ficou em Cusco, melhorasse. Depois de orar, descansar um pouco e comer as coisas que trouxe na minha mochilinha… era hora de descer.
Fui descendo a montanha e mais uma vez me encontro com o Leonardo (o rapaz que conheci em Huaraz). Dessa vez estava ele e o primo dele. Nos cumprimentamos e nos despedimos. Foi a última vez que nos vimos pessoalmente.
Passei na portaria e assinei minha presença (um check-out) e aí sim fui conhecer o sítio arqueológico de Machu Picchu, que é o que todo turista faz quando compra ingresso para conhecer Machu Picchu.
Dia realmente estava muito bom. Sem nenhuma nuvem e ótimo para fotos. Pena que na época eu só tinha o meu celular e nem função HDR ele tinha. Gostaria de voltar com uma câmera.
Pensa num lugar cheio
Conhecido tudo, terminei a caminhada por ali, mas nem lembrei que tinha a opção de carimbar o passaporte. Ainda bem que já tinha carimbado antes no dia anterior em Machu Picchu Pueblo.
Passei direto pela portaria de saída, indo para o “Caminho Peatonal”. Descendo toda vida. Estavam vendendo água ali, mas estava uns 7 soles e ainda estava quente. Hahaha, nunca que eu iria comprar aquilo. Ainda bem que ainda tinha uma pequena reserva de água comigo.
Descido a trilha inca, era hora de caminhar mais dez quilômetros até chegar na hidrelétrica.
Fiz o caminho sozinho dessa vez. Em uma parte, perto de uma ponte, uma menina travou. Medo de cair. Ajudei ela a passar e segui meu caminho.
Já quase no final, bem perto da hidrelétrica, como vi que estava com um tempinho sobrando ao combinado no dia anterior com o motorista, resolvi parar num restaurante para almoçar.
Enquanto estava ali sentado esperando o almoço chegar, percebi que minhas coxas se contraíam invonlutariamente. Eu nunca tive caimbra na vida e nem sei como é a sensação, mas creio que era o princípio de uma, dado o esforço físico e consaço acumulado da viagem.
Enquanto comia, pensei no travejto e em algumas dicas para quem pretende fazer um roteiro parecido com o meu:
- Se estiver com dinheiro disponível, acorde bem cedo e suba do ônibus. O camino paetonal é sem graça e cansativo. Provavelmente vai chegar na mesma hora que os ônibus. E se chegar antes, terá que esperar a abertura dos portões. Suba de ônibus e desça pela trilha. Assim consegue economizar. Só suba pela trilha se realmente tiver que conter os gastos.
- Para subir alguma das duas montanhas que tem por lá, a Waynapicchu e Machu Picchu, além de conhecer o sítio arquológico, tem que comprar o ingresso com antecedência no site. Existe um limite de entrada para subir nas montanhas.
Enchi o barri o barrigão e descansei uns minutinhos. Apareceu uns brasileiros e comeram ali também, mas nem falei com eles. Fui até a hidrelétrica. Cheguei lá com uns 10 minutos antes do combinado no dia anterior. Acabei tendo que esperar uns 40 minutos para que a nossa van saísse.
Todos na van, pegamos a estrada de volta a Cusco. Paramos num lugar para ver o pôr do sol e fazer um lanche.
Chegando em Cusco já a noite, fui caminhando tudo até chegar no hostel. Ao chegar, vi que Lais estava acordada e, graças a Deus, estava bem. Tinha melhorado consideravelmente. A ponto de que nem quis cancelar o passeio para as montanhas coloridas no dia seguinte. Estava curada, graças a Deus. Não sei se o que foi, mas creio que as orações ajudaram.
Tomei banho e fomos direto dormir porque o dia seguinte era para um dos passeios mais difíceis de toda a viagem, que era subir a montanhas coloridas.
Acompanhaê!!!
Índice da aventura
- Planejamentos e gastos
- 08/05/2019 – Passeio em Lima
- 09/05/2019 – Laguna Paron em Huaraz
- 10/05/2019 – Nevado Pastoruri em Huaraz
- 11/05/2019 – Laguna 69 em Huaraz
- 12/05/2019 – Ica em Huacachina
- 13/05/2019 – Paracas
- 14/05/2019 – Cusco
- 15/05/2019 – Vale Sagrado – dia 1
- 16/05/2019 – Vale Sagrado – dia 2
- 17/05/2019 – Águas Calientes
- 18/05/2019 – Machu Picchu
- 19/05/2019 – Montanhas Coloridas
- 20/05/2019 – Arequipa
- 21/05/2019 – Canyon Del Colca em Arequipa
- 22 e 23/05/2019 – A volta pra casa