Parque Nacional Itatiaia (parte baixa)

Iniciamos a nossa mini viagem de carnaval de 2022 conhecendo a parte baixa do Parque Nacional Itatiaia. Dali, fomos descansar na cidade de Penedo.

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Vamos aos relatos deste dia:


Sexta feira de Carnaval e acordamos cedinho para pôr o pé na estrada!!!

Apesar de termos tomado café da manhã antes de sair de casa, por volta das 10 e pouquinha começamos a sentir fome e paramos no graal em Resende para fazer um pequeno lanche. Procuramos no google o mais próximo e ficamos abismados com a quantidade de graal que tem no caminho até o nosso destino final que seria Penedo por hoje.

Voltamos para estrada e paramos direto na portaria do Parque Nacional Itatiaia.

Desci do carro para tirar uma foto (esta acima) e fui conversar com os guardas parques. Paguei a entrada que custou 20 reais por pessoa, mais 20 reais pelo estacionamento. Porém, para moradores da redondeza, o ingresso custa só 7 reais. Enfim… a recepcionista nos orientou que seria mais interessante subir direto até o estacionamento que fica no topo do parque e fazer os atrativos descendo, já que a maioria deles ficava desse lado da estrada. Fizemos isso.

O caminho feito, de carro e a pé, pode ser visto aqui.

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No estacionamento, percebi que ali também é o fim da travessia Ruy Braga, se não me engano. No momento que estávamos trocando de roupa para iniciar a trilha, Laís percebeu que esqueceu o tênis. Hahaha. Sempre esquece algo. Não só o tênis como as sapatilhas aquáticas que compramos quando fomos para o Jalapão. Elas são ótimas para andar em cachoeiras e seriam perfeitas nessa viagem.

Enfim, ela seguiu de chinelo havaianas e eu com o tênis que já estava calçado.

O caminho é muito tranquilo, estruturado e não cansa muito. Consideraria mais um passeio do que uma trilha e uma ótima opção para quem está se iniciando nesse mundo de aventuras. Assim, seria um teste para a pessoa perceber se realmente vai curtir essas coisas ou não.

Nossa primeira parada foi a cachoeira mais bonita dali: a véu de noiva.

Lais amou a cachoeira. Realmente ela é muito bonita. Eu, como já conhecia, não quis entrar e nem tirei foto minha nela. Só molhei o rosto e fiquei admirando a vista.

Partimos para o próximo atrativo: a cachoeira Itaporani.

A entrada dessa cachoeira é bem próxima ao estacionamento do topo. Porém, tem uma placa de perigo de cabeça d’água nela em época de chuvas. O tempo estava maravilhoso. Sem nenhuma nuvem no céu… mas é sempre bom ter cuidado com cabeça d’águas. Fomos rapidinho até a cachoeira.

Acho que o aviso abalou um pouco a gente e acabou que nem ficamos muito nela. Uns 20 min no máximo.

Voltamos até o estacionamento e, também ali, tem a entrada para a cachoeira do Maromba. Fomos até ela.

Essa foi a cachoeira que mais ficamos.  Água super gelaaaaada, hahaha. Mas é bom. Vale a pena. Demos uns mergulhos, fizemos um pequeno lanche, nos secamos e era hora de conhecer mais um atrativo.

Descemos de carro até a cachoeira do Poranga. Essa cachoeira eu não conhecia. Pra mim, seria novidade também.

A trilha para a cachoeira é de boas, mas só para a ida porque pra voltar…, hahaha. O terreno é bem inclinado e cansa! Mas vale a pena. Uma das cachoeiras mais bonitas dali.

Para chegar pertinho dela tem um caminho chato de pedras, mas que não é difícil. Tiramos algumas fotos da cachoeira, mas acabamos mergulhando mesmo no pocinho que tem antes das pedras. A correnteza esta muito forte.

Curtimos bastante e começamos a nossa subida eterna de volta até onde o carro estava estacionado.

Próxima parada: o Poço Azul. A entrada dele fica próximo ao museu do centro de visitantes. Pode-se deixar o carro estacionado por ali e seguir a pé até o poço, pois a caminhada é bem curtinha.

No receptivo do parque, quando chegamos, os guardas parques falaram que as cachoeiras ficam abertas até as 16h e o museu até as 17h. Então, escolhemos o Poço Azul e depois o museu.

Na placa de informações, o poço até que estava azul na foto. Porém, ali na nossa vez, ele não estava azul não, rsrs. Deve ser só em algum momento do dia que ganha essa coloração, não sei. Nós chegamos bem no fim da tarde e mal tinha luz do sol incidindo sobre o local.

Voltamos até o museu e um dos guardas parque falou que deixei o carro aberto e com as janelas abaixadas. Hahaha, Jesus! Ainda bem que só tinha praticamente a gente dentro do parque. Só vimos um casal durante todo o dia. De resto, ficamos sozinhos o tempo todo.

Agradeci e fechei o carro. Hahaha. Fomos conhecer o museu.

Bem legal. Mostra os diversos animais e plantas que têm no Parque Nacional Itatiaia, assim como sua história e curiosidades. Vale a pena conferir. Se você curte escaladas e montanhismo é um prato cheio.

Bebemos água geladinha no bebedouro do museu e começamos a nos despedir do parque faltando passar somente pelo mirante do último adeus. Nome bem diferente para um mirante, não acha? O nome veio bem a calhar. Rsrsrs

Descemos até o mirante e ficamos um bom tempo por ali admirando a vista… Até que a fome começou a bater.

Retornamos a portaria e pegamos o caminho até a cidade de Penedo.

Paramos num restaurantezinho que tem perto da entrada da cidade para tomar uma café… Porém, estava tudo fechado. Que bom! Descobrimos depois que a nossa fome era de prato fazendo montanha.

No centro de Penedo, procuramos um lugar para estacionar e comer. Fazer a nossa “almojanta”. Ficamos no Bistro du Cheff. Ótima comida e com preços bem acessíveis. Limpinho, com wifi e não demorou para a comida chegar.

De barrigão cheio, fomos para a pousada já reservada com antecedência pelo Booking: a pousada Rainha da Mata.

Fizemos o check-in, tomamos nosso banho, descansamos as pernas e resolvemos passear pelas ruas de Penedo a noite.

Já era Fevereiro (Carnaval), porém a cidade ainda estava com toda a decoração de Natal. Andamos um pouco para conhecer o modo noturno do local, tomamos um sorvetinho na Casa do Papai Noel e depois de um dia bem legal, retornamos para a pousada. Dia seguinte era o objetivo principal da viagem: conhecer as cachoeiras de Lavrinhas!!!



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