Lavrinhas em SP

Continuamos a nossa viagem no carnaval de 2022 saindo da cidade de Penedo e indo até Lavrinhas em SP.

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Vamos aos relatos deste dia:


Hoje o nosso objetivo era finalmente conhecer a cidade de Lavrinhas em SP.

Apesar de ser um caminho curto saindo de Penedo, mais ou menos 1 hora de estrada, o café da manhã na Pousada Rainha da Mata, foi caprichado e nos sustentou super bem por quase toda tarde.

O caminho feito pode ser visto aqui.

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Assim que saímos do estado do Rio de Janeiro e passamos pela fronteira com São Paulo, já podemos ver a diferença nos preço dos combustíveis. O primeiro posto foi o Graal Estrela, na cidade de Queluz. O valor da gasolina estava praticamente um real a menos em comparação ao que é cobrado no Rio. Lógico que paramos e completamos o tanque. Fica a dica caso passe por essa parte na BR 116.

Com bastante combustível, voltamos para a estrada.

Chegamos na cidade de Lavrinhas e nem fomos montar a barraca no nosso local de pernoite. Em vez disso, aproveitamos o calor e paramos direto na primeira cachoeira: a cachoeira da pedreira.

Deixamos o carro ali em cima onde parecia ser o estacionamento. Bem espaçoso, porém sem sombra. Para chegar no receptivo,  tem uma descida bem inclinada onde também da para estacionar, mas preferi poupar o carro e descer a ladeira andando mesmo.

Pagamos o valor de 10 reais por pessoa para entrar. Ali também oferece almoço.

Entramos e de cara já conseguimos ver a transparência da água. Bem azulsinha.

Andamos mais um pouco e encontramos a cachoeira da pedreira em si.

A água é bem geladinha, mas nada comparado ao local visitado ontem. Gelada e forte também. Ela te empurra bastante pra fora e tentar chegar até a queda a nado é um pouco cansativo.

Ficamos um bom tempinho ali. Curtindo e tirando fotos, porém tinha bastante gente. Normal também né? Final de semana e ainda por cima no Carnaval… não tem como esperar algo diferente.

Vimos um rapaz arranhar o pé ali mas pedras perto da cachoeira. Sentimos a falta de estar com as nossas sapatilhas aquáticas, embora não tenha acontecido nada com a gente.

Acabamos avançando um pouco mais da queda da cachoeira e encontramos uns poços depois dela. Paramos ali para realizar um pequeno lanche e partimos para conhecer logo a segunda atração do dia: o Poço Azul.

Voltamos para o carro subindo a rampa enorme até ele e ao digitar o próximo destino no celular percebi não tínhamos internet. Eu, que não tinha baixado o mapa offline, não levei um GPS e nem me planejado direito para essa viagem, fiquei as cegas. Resolvemos usar o jeito clássico e sempre indicado: perguntar aos locais.

Perguntamos pra umas 3 ou 4 pessoas diferentes. Sempre falavam que tinha que virar em uma igrejinha. Ficamos caçando a tal igreja e nada. Nos perdemos um pouco por não achar essa bendita igreja. Quando achamos entendemos o porque: ela parece uma casa normal. Única diferença é que tem uma cruz desenhada na parede.

Finalmente entramos onde deveríamos entrar e as condições da estradinha pioraram. Passou a ser estrada de chão. Da pra ir. Vai devagarzinho que se chega. Qualquer carro chega.

Tentando sondar o preço da entrada, um dos locais nos tinha falado que custava 30 reais por pessoa. Já achamos um pouco caro, mas tudo bem. Não é todo dia que vamos ali.

Ao chegarmos no receptivo, constatamos que o valor estava em 35 reais por pessoa!!! Até ai tudo bem, Ok. O chato é que o sistema de registro/cadastro/controle deles é muito ruim!!! Lento. Cheio de burocracia. Tem que preencher um monte de coisa e ainda depende do fato de ter internet. Em um lugar onde a internet não é muito boa, isso pode virar um problema. Enfim…

Eu, como já estava um pouco puto por ter me perdido e ainda demorei para entrar no lugar por causa de burocracias, fiquei ainda mais puto. Achei o sistema deles péssimo, mas talvez eu tenha achado isso porque estava consumido pela raiva. O lado bom é que o lugar tem seguro. Caso aconteça algum acidente, você está segurado. Creio que fizeram isso porque recentemente teve uma cabeça d’água ali ocasionando um acidente fatal. Além disso, ainda fica um guarda lá no topo do rio observando possíveis cabeças d’água. Qualquer evento é comunicado pelo rádio para o pessoal que fica na cachoeira e na recepção.

E de baixo de um sol forte nossa caminhada para o Poço Azul começou. Encontramos um dos guardas e perguntamos quanto tempo daria e ele disse que aproximadamente 40 minutos, num ritmo tranquilo. Então lá fomos nós.

No final da trilha tem uma escadaria com degraus bem altos. Lá embaixo, ainda tivemos que atravessar um pequeno rio segurando em uma corda com a ajuda dos guardas. Atravessou o córrego, já está de cara com o poço.

Conseguimos pegar ele com um pouco de sol ainda. Tem bastantes árvores ao redor então recomendamos que vá cedo para poder aproveitar a incidência de luz no local.

Água bem geladinha também. Ficamos até o sol não bater mais no poço porque ficar ali sem o sol é difícil. Rsrs. Frioooo!!!

Voltamos todo o caminho que é muito bonito. Vale a pena curtir esse trajeto. Com o pôr do sol fica ainda mais bonito. Vimos as luzes penetrando as nuvens e ficou bem legal.

Já de volta ao carro, o próximo destino era o (Balneário) Rancho Zé João.

Assim que chegamos no rancho, vimos que estava MUITO cheio. Ali não é só um camping / local de pernoite: é um balneário. Então de 8 as 18h fica aberto ao público para todos que quiserem curtir as piscinas e o rio que passa no fundo. As águas da pisicina são abastecidas com as águas do rio. É bem legal o lugar. Tem piscina, um ótimo restaurante, espaço para fazer churrasco e música ao vivo. Recomendo ir em épocas mais tranquilas. É um lugar super família.

Após as 18h, o acesso ao balneário acaba e ficam somente as pessoas que vão pernoitar por ali. Seja por barraca de camping ou por terem reservado os quartos pelo Booking.

Quando fomos, não tinha mais opção de quarto. Já tinham alugado todos. Ficamos no camping mesmo.

(foto ou frame da barraca se tiver)

Primeira coisa que fizemos ao chegar foi ir no restaurante e perguntar se ainda estavam fornecendo comida. O restaurante deles funciona até as 22h se não me engano. Pedimos 2 pratos de comida e colocamos nossos celulares para carregar enquanto esperávamos.

Logo depois acenderam as velas e diminuiram a iluminação. Ficou até romântico. Rsrs.

Nosso jantar foi à luz de velas e música ao vivo. Minutos depois, o povo foi chegando e sentando nas outras mesas do salão.

Tomamos um banho e então fomos dormir. Dia bem legal. Missão cumprida.

Amanhã, vamos nos encontrar com um amigo de faculdade lá na cidade de Cruzeiro.


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