Corumbá (MS/BRA) e Puerto Quijaro (BOL)

Começo do mochilão conhecendo a Bolivia e o Chile, partindo inicialmente da cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul.

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Corumbá

Neste dia eu saí do Rio de Janeiro, peguei um avião até a cidade de campinas. Como cheguei de noite e meu voo para Corumbá seria só as 10h do dia seguinte, resolvi dormir em um hostel em Campinas.

Já no dia seguinte, peguei o voo no horário marcado e cheguei na cidade de Corumbá quase na hora do almoço. Minha ideia inicial era conhecer o museu do Pantanal. Mas, como fui em uma época de feriado (carnaval) o museu estava fechado.

Primeira vista que tive assim que saí do Aeroporto de Corumbá

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Museu do Pantanal

Então almocei por ali e fiquei conhecendo a orla junto ao rio Paraguai.

 

Porque quis tanto conhecer esta cidade?

Quando comecei a fazer trilhas, logo começou a vonta de acampar. Nisto, comprei um barraca. Com o passar do tempo e do uso, acabou que a barraca quebrou uma das varestas. Na verdade, arrebentou o elástico que segura uma vareta na outra. Tentando reparar, busquei um vídeo no youtube que pudesse me ajudar a fazer isso. Acabei achando este vídeo aqui do Vitor Hugo. Nele tem um rapaz fazendo justamente isso: trocando o elástico das varetas da barraca. Gostei do vídeo pois me ajudou a consertar a barraca, mas também gostei muito da música que tocava de fundo no vídeo.

A música e a cidade

Descobri que a música se chamava Corumbá e era de Almir Sater. Como gostei da música, resolvi buscar mais músicas deste artista pra conhecer o trabalho dele. Quanto mais eu ouvia, mais eu gostava. Em muitas músicas, ele falava do tema de viagem, mochilão, tempo na estrada e coisas afins. Uma música falava sobre Santa Cruz de la Sierra. Outra, sobre Corumbá. Como a viagem pra Bolívia era uma sonho eu queria realizar ha um bom tempo, eu me senti na obrigação de passar nestas cidades.

Procura de Horizontes

Ouvindo mais músicas do Almir Sater, acabei gostando muito da música “Horizontes” do recém álbum lançado (na época): 7 Sinais. Nela, tem uma parte que diz:

Na liga dos dos meus, que só querem ver o vento e viajar

Voar, voar no som. Porque será que o pensamento,

Esse eterno viajante, nos carrega a todo instante,

Sempre a procurar horizontes?

Essa frase foi a inspiração pra eu criar e nomear o meu site/blog/marca.

Muito feliz por estar ali naquela cidade que eu queria muito conhecer e que teve um significado bem legal pra mim, era hora então continuar a minha caminhada. Fui andando até chegar no terminal de ônibus que me levaria até a fronteira com a Bolívia.

Peguei o ônibus, fiz a saída do Brasil na fronteira e dei a entrada na da Bolívia.

Puerto Quijaro (Bolívia)

Carimbaram o meu passaporte e pediram comprovante de vacina contra a convid-19. Já dentro da Bolívia, em Puerto Quijarro, troquei um pouco de dinheiro e comprei um chip de internet.

Internet

Acabei comprando o chip da entel. Gostei muito. Funcionou em praticamente todos os cantos da Bolivia que fui durante esta vigaem. Recomendo.

Depois fui caminhando uns 3 km até o trem da morte.

Trem da morte

O trem também estava fechado. Desde a pandemia que fechou. Este trem ficou famoso por que a sua construção, uma linha férrea que levava de Corumbá até Santa Cruz de la Seirra, acabou matando muitas pessoas por um surto de malária. Porém, acabou virando uma atração turística por causa disso. Seu propósito inicial era levar passageiros e mercadorias entre as cidades. Hoje em dia, serve apenas para logísitca de mercadorias.

Rodoviaria

Sem opções, fui até um moto-taxi ali perto e peguei uma moto até a rodoviária de Puerto Quijarro. Lá comprei minha passagem de ônibus para Santa Cruz de La Sierra e já jantei na própria rodoviária/terminal.

Agora era tentar dormir no ônibus, duranteo o trajeto até chegar na cidade de Santa Cruz de la Sierra.

Acompanhaê!!!



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