Bonito – Rio Sucuri e Parque das Cachoeiras

Nosso segundo dia de viagem conhecendo a famosa cidade de Bonito, o Rio Sucuri e depois o Parque das Cachoeiras.

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Dia 2 – 26/11/2020 – Rio Sucuri e o Parque das Cachoeiras

Acordamos e já fomos tomar nosso café da manhã na pousada. A programação da manhã seria fazer a flutuação no rio mais cristalino do Brasil e o terceiro no mundo: o rio sucuri.

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Pegamos nossas mochilas, colocamos no carro e partimos em direção à agencia H20.

Agencia da qual reservamos os passeios com antecedência via whatsapp/site

Lá fomos recepcionados, nos deram algumas orientações sobre o caminho (mas nem precisava porque eu já tinha visto tudo) e já fomos direto para o receptivo da fazenda. Pegamos uma estrada de chão, mas muito boa. Tem uns mata-burro e afunilamento, mas nada d+. Qualquer carro passa com tranquilidade.

Chegamos no receptivo do rio sucuri, demos nossos nomes e ficamos esperando chegar a nossa vez. Saem grupos pequenos e sempre sincronizados de forma que pareça que só você está ali no rio. Negócio muito organizado (e cronometrado, digamos assim).

Enquanto não éramos chamados pelo guia, fui andando pelas redondezas da fazenda.

Chegou a nossa vez e fomos trocar nossas roupas: colocar as roupas de Neoprene, botinhas e máscaras. Tomamos uma ducha ali e conhecemos um casal que vieram do Rio de Janeiro, do bairro da Penha, se não me engano. Bairro vizinho ao que estamos no Rio. Muita coincidência! Depois de todos com as roupas e de banho tomado, fomos para o 4×4 que nos levaria até o ponto inicial da flutuação.

Rio ganha esse nome pois seu formato parecer uma sucuri
Aquela chuveirada para tirar qualquer produto químico do corpo

Chegando lá o guia nos contou um pouco da história do local, dos índios cadiwel, seus artesanatos premiados mundialmente e q não são índios pobres. Ajudaram na guerra do Paraguai e da técnica de andar pendurado ao lado do lado no cavalo para dificultar serem alvos/atingidos. Falaram das nascentes que tem por ali. Valeu muito a pena. Até um macaquinho apareceu para nos acompanhar mas acabei não gravando.

Chegando no ponto inicial da flutuação o guia nos deu algumas orientações (como não tocar com os pés no fundo do rio para não levantar calcário e prejudicar a flutuação de quem está atrás, e etc) então partimos para a flutuação.

Muitos peixes! Gigantes! Rio super claro! Vale muito a pena. O guia foi na frente, logo depois eu e Lais.

Piraputanga é o que mais tem lá

Depois da flutuação incrível fomos direto para o parque das cachoeiras, já que o almoço que já estava incluso, era lá no parque. Entramos no carro e Lais foi dirigimos pra lá. Chegando no ponto onde tem que sair da estrada e pegar uma estrada de chão, falei para Lais diminuir porque íamos pegar uma saída para a tal estrada de chão. Falei para ela diminuir e ela não diminuiu. Falei mais uma vez e nada. E a entrada da estrada de chão chegando e ela não diminuindo. Falei de novo quase gritando “Diminui, Laís”. Nada. Gritei pra ela diminuir e aí sim ela freou um pouco quando praticamente entramos na estrada de chão. Hahaha. Levei um puta susto porque estrada de chão não tem muita aderência e se você estiver muito rápido, você freia e o carro vai deslizando pela estrada. Graças a Deus ela freou a tempo e nada aconteceu. Ela com a cara mais tranquila do mundo e eu com o coração na boca, hahaha.

Enfim, pegamos a estrada de chão passando por alguns mata-burros também, mas nada d+. Qualquer carro vai com facilidade. Chegamos no receptivo e fomos almoçar.

Ficamos um tempinho ali na piscina que tem no receptivo esperando o guia chegar e descansar um pouco do almoço também.

O guia chegou e descobrimos que ele era carioca. Rsrs. Só tinha carioca nesse dia com a gente. O passeio foi praticamente só a gente: o guia, Lais e eu. Passeio particular, hehe. Uma pena que o tempo começou a fechar um pouco, mas não a ponto de chover. Só nublou.

Entramos no 4×4 que nos levaria até o inicio da trilha e fomos conhecer as diversas cachoeiras do parque.

Entre uma cachoeira e outra acabamos vendo um pássaro endêmico, símbolo da cidade de Bonito/MS, o “Udu-de-coroa-azul”. O guia falou que se chama Udu por causa do som que ele faz. Parece que canta “Uduuu”, hehe.

Udu-de-coroa-azul, pássaro símbolo de Bonito
Cachoeira do Sol
Atrás da cachoeira

Nesta cachoeira (do sol), fomos até debaixo da queda dela, e vimos dois pássaros dentro de um ninho. Foi bem legal. Filmei com a Gopro, mas não ficou legal. Uma pena.

Voltamos andando até a cachoeira do salto, onde claro, saltamos. Depois fomos passando por todas as cachoeiras até que finalmente chegamos na que eu mais queria conhecer: a cachoeira do amor. Tem um píer no formato de coração.

Terminado o passeio, voltamos para o centro de Bonito para descansar. Anoiteceu e fomos – de carro – para rua. Desta vez queríamos provar a carne de jacaré. Começamos a rodar pelo centro caçando algum restaurante que tivesse, já que estava em falta em muitos lugares. Chegamos no restaurante “Casarão” e ali conseguimos provar. Restaurante muito bom.

Carne de jacaré com molhinho de alho

A carne parece uma mistura de galinha com lula. É estranha, mas é boa. Comeria de novo. Veio com um molho de alho muito bom.

Um pouco antes de jantarmos a carne de jacaré no casarão, paramos lojinha ao lado que vende lembrancinhas. Ali comprei um imã de geladeira. Já depois da janta passeamos mais um pouco pela cidade até que voltamos para a pousada para descansar, já que o dia seguinte estava programado fazer a flutuação no Rio da Prata – que dizem ser a melhor flutuação e realmente é – e ir na gruta São Matheus.



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