Nosso quarto dia de viagem conhecendo a maior cachoeira do estado do Mato Grosso do Sul: a Boca da Onça. Passeio Incrível!!!
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Dia 4 – 28/11/2020 – Cachoeira Boca da Onça em Bodoquena
Acordamos cedo na pousada Sucuri e tomamos café da manhã. Sabíamos, por recomendação da agencia H2O, que no passeio estava incluso café da manhã e almoço. Então, logo depois de tomar café da manhã na pousada, pegamos a estrada sentido a cidade de Bodoquena, pela MS-178 e de lá a estradinha de chão para tomar um segundo café da manhã no receptivo da Boca da Onça, rsrs.
Chegamos no receptivo, nos identificamos e já partimos para tomar o nosso segundo café da manhã no dia. Comemos a chipa mais uma vez. No receptivo nos disseram que ficamos no grupo “quati”. Seria só esperar por ali que o guia iria chamar os integrantes do grupo.
Deu nossa hora e o guia nos chamou. Fomos levados para uma salinha onde assistimos um vídeo sobre o local. Não muito informativo.
Neste passeio da boca da onça, que fica na cidade de Bodoquena (e não em Bonito), você passa por várias cachoeiras, sendo uma delas a própria Boca da Onça que é a maior cachoeira do Estado do Mato Grosso do Sul. Além disso, para quem quer ($$$), tem o maior rapel de plataforma do Brasil. Ao começar o passeio, existe duas opções no circuito: a) por um lado você passa por todas as cachoeiras e a boca da onça fica por último e tendo que subir os 800 e poucos degraus depois para ir até a plataforma; ou b) pelo outro lado você vai na plataforma primeiro, desce os 800 e poucos degraus e a boca da onça acaba sendo uma das primeiras cachoeiras que se vê. Por várias recomendações, fiquei sabendo que fazendo a opção “a” e subir os 800 degraus é melhor do que a opção “b”. Para nossa sorte, eu acho, ficamos no grupo que fez o circuito “a”.
Fomos andando para o 4×4 que nos iria levar para o início da trilha. Foi bastante gente no carro. Dois grupos inteiros. “quati” e mais um. Ali, conhecemos mais um casal de cariocas, rs… e um casal do Cuiabá onde o cara só falava de boi. A companheira dele estava grávida. Doidera. Iria subir 800 degraus. Rs. Enfim…
Começamos a trilha e chegamos na primeira parada: cachoeira da Cotia. Apenas para contemplação. Ali não pode entrar para não turvar as demais cachoeiras.
Ali da para tirar uma foto em cima de uma plataforma que tem uma vista com um horizonte infinito, ficando tipo uma janela do céu parecido com Ibitipoca em MG.
mirante
Mais à frente se chega na cachoeira garganta da arara, que é possível tomar banho. Muito gostosa. Minutos depois se chega em uma das cachoeiras mais bonitas que já vi na minha vida: cachoeira da anta.
Ali é apenas contemplação e o topo dela é a janela do céu que tínhamos ido uns minutos atrás. Ali você entende porque não é possível entrar na água da janela do céu/cachoeira da cotia.
Depois de ficar de boca aberta com essa cachoeira, voltamos para a trilha. Passamos por diversas cachoeiras…
… até que paramos num quiosque que tem no meio da trilha. Ali fizemos um pequeno lanche que levamos e compramos um refrigerante.
De volta a trilha fomos para um lugar incrível! O buraco do macaco. Eu acho que o lugar estava um pouco seco, mas achamos lindo d+. Não sei se com mais água ficaria mais bonito. Sei que fomos num horário onde a luz estava incidindo dentro do buraco deixa a água super azul e super clara. Passar por ali por baixo foi muito legal. Faria de novo sem pensar duas vezes.
Depois de conhecer esse lugar incrível, passamos por mais uma cachoeira que era só contemplação e depois mais uma que dava para mergulhar.
Depois dali fomos até o rio, lotado de borboletas. Rio gostoso demais. Super verde. Muito bom. Sério. Dele se tem a vista para a cachoeira boca de onça ao fundo e a plataforma do rapel.
Dali o guia já nos informou que a cachoeira boca da onça estava um pouco seca. Uma pena. Fomos andando até ela. Mesmo um pouco seca, ela continua linda.
É a maior cachoeira do estado. Valeu muito a pena. Depois de mergulhar e curtir bastante o local, era hora de subir os 800 e poucos degraus. Lá fomos nós.
Depois de morrer subindo tanto degrau chegamos no topo onde se faz o rapel. A vista de lá de cima é linda. Vale a pena. E não tem como não ir já que é o caminho do circuito.
Saindo da plataforma, tem um chuveirão da qual praticamente tomei banho me molhando bastante tirando o suor. Dali fizemos o caminho finalizando o circuito para chegar no estacionamento onde estava o 4×4. Subimos e voltamos para o receptivo, mas dessa vez já tinha acabado o passeio. Era só para almoçar e relaxar por ali mesmo. E assim fizemos.
Voltamos para o nosso carro e partimos para a pousada.
Descansamos um pouco e a noite fomos no restaurante “Ta boa”. Provamos as cachaças locais e tomamos uns drinks também. Comemos isca de pintado (peixe), que veio com um molhinho de alho. Acho que todo restaurante de Bonito dá esse molhinho de alho, rsrs.
Já tínhamos conhecido praticamente as principais atrações da região. Pelo menos todas as que nos interessaram. Tínhamos um dia ainda em bonito, então nós iriamos ficar de bobeira em algum balneário. Resolvemos ir para o Ecopark Porto da Ilha no dia seguinte.
Índice da aventura
- Planejamento e gastos
- 25/11/2020 – Deslocamento RJ até Bonito
- 26/11/2020 – Rio Sucuri e Parque das Cachoeiras
- 27/11/2020 – Rio da Prata e Gruta São Matheus
- 28/11/2020 – Cachoeira Boca da Onça
- 29/11/2020 – Balneário Ecopark Porto da Ilha
- 30/11/2020 – Estrada pelo Trem do Pantanal
- 01/12/2020 – Balneário Sete Quedas em Rio Verde
- 02/12/2020 – A capital Campo Grande