Bonito – Rio da Prata e Gruta São Matheus

Nosso terceiro dia de viagem conhecendo a famosa cidade de Bonito, o Rio da Prata e depois a gruta São Matheus.

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Dia 3 – 27/11/2020 – Rio da Prata e Gruta São Mateus

Depois de curtir o rio mais cristalino do Brasil no dia anterior, hoje era hora de conhecer a melhor flutuação que tem na região: Rio da Prata.

Acordamos e tomamos nosso café da manhã na pousada e já partimos para fazenda que tinha o receptivo do Rio da Prata. Tinha que sair com uma hora de antecedência, porque o Recanto Ecológico Rio da Prata fica na cidade de Jardim e não em Bonito, na verdade.


E foi o que eu já tinha visto na internet e comprovei ao voltar dessa viagem. “O mais bonito de Bonito, não fica em Bonito. Fica em Jardim”. Concordo com essa frase. Não só em Jardim como também na cidade de Bodoquena, que foi o passeio que fizemos no penúltimo dia em Bonito e comentarei mais a frente. São os lugares mais bonitos da região e quem acaba levando a fama é a cidade de Bonito, o que é injusto. Enfim… como venho da região dos lagos, estou acostumado com isso. O mais bonito da região dos Lagos é Arraial do Cabo e quem acaba levando a fama é Búzios (muitas vezes utilizando fotos das praias de Arraial). Enfim, voltando para a viagem…


Entramos no carro, pegamos nossa mochila e fomos pra estrada. Chegando no receptivo do Recanto Ecológico Rio da Prata, ficamos andando pelo lugar até chegar a hora do nosso grupo.

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A guia nos chamou e fomos no mesmo processo do Rio Sucuri. Guardar as roupas num armário e colocar as de neoprene, as botas e a máscara. Feito isso, recebemos as orientações da guia e fomos para o 4×4 que nos levaria até o início da trilha.

Logo no início do caminho com o 4×4, um monte de boi ficou no nosso caminho. Era o pessoal conduzindo eles para outro canto.

Chegando no início da flutuação, fui colocar a máscara de mergulho e a mesma arrebentou. Na hora achei que tinha me ferrado e acabado com o meu passeio, mas eles têm outras de reserva. Me deram uma e começamos a famosa flutuação no Rio da Prata.

Sem sombra de dúvidas a melhor flutuação que tem por ali. A diversidade de peixes e do lugar é incrível. Logo de início passamos por algumas algas que tem um peixe vermelhinho piquinininho que eles chamam de Mato Grosso do Sul. Tem muita Piraputanga e Dourados também.

Valeu demais o passeio. Quando se chega nas nascentes é incrível! Quando se sai do rio olho d’agua e entra no rio da prata em si, é absurda a diferença. Mais fundo, mais frio, peixes maiores. Muito legal ir vendo as diferenças de tudo no seu habitat. Destaque para a última parada da flutuação que é uma nascente chamada “vulcão”. Segue as fotos abaixo, embora em vídeo fique melhor.

Após passar pelo “vulcão” o rio começa a ficar um pouco mais profundo e um pouco mais frio. É o rio da prata e si.

Feita a flutuação, o almoço seria ali mesmo na fazenda. Fomos comer e vimos que tinha prova do doce de leite que eles vendiam por lá. Lógico que provamos. Gostamos e resolvemos comprar pra gente. Provamos a chipa paraguaia também, que é tipo um bolinho salgado feito com queijo. Parece um pão de queijo.

De barrigão cheio, era hora de ir para a gruta São Mateus. Entramos no carro e Lais foi dirigimos pra lá. No meio do caminho quase atropelou uma cutia na estrada, hahaha. Graças a Deus não aconteceu nada. Eu vi a cutia de longe e pedi para ela desacelerar. A bicha estava saindo da estrada indo pra direita e DO NADA, resolveu ir para esquerda, no meio da pista e de frente para o carro. Por sorte a bicha não morreu.

Chegamos na gruta e ficamos andando pelo museu que tem por ali.

Receptivo da gruta

Tem alguns itens que nem são tão velhos assim e no segundo andar tem vários bichos (do local) empalhados. No terceiro andar é que começa o passeio para a gruta.

Chegou nossa hora e fomos andando para a gruta. Primeiro se passa por uma ponte e começa a subida. Lá em cima começamos a descer sentido a gruta. É bem legal. Curti bastante o lugar.

Já com o sol quase se pondo acabou o passeio e já estávamos de volta ao carro para voltar ao centro de bonito.

Chegamos na pousada e descansamos um pouco. Mais tarde, é claro, fomos passear pela cidade. Por algum motivo, eu estava sem fome nenhuma. Acompanhei Lais numa pizzaria, a “Zapi Zen”. Muito boa a pizza. Recomendo. Ambiente legal também.

De barrigão cheio, voltamos para a pousada para dormir porque o dia seguinte seria um dos passeios que a gente mais curtiu: a Toca da Onça.



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